Religião e Política é hora de confrontar o erro – por Celso Corsino

Celso Corsino é escritor e Cientista Social - Foto: Divulgação

Há um erro grosseiro, disseminado por líderes espertalhões, principalmente entre os (Neo) pentecostais de que as denominações devem participar de disputas eleitorais, NÃO DEVE. Quando falamos isto, parte desses lobos que estão usando as denominações, reagem de maneira agressiva, eles não querem o debate sobre esse assunto, pois seus argumentos não se sustentam e nem querem perder a boquinha; outras vezes distorcem o que falo porque não suportam a verdade. Há também muitos cristãos comprando esse engano com argumentos extemporâneos, continue a leitura que passaremos tudo isso a limpo.


Quando digo que as denominações não devem entrar em disputas eleitorais, inventam ter eu falado que o cristão tem de se alienar da política, de forma alguma o Cristão deve sim, participar, precisamos fazer diferença entre cristã e instituição.

Desde que escrevi o livro “Evangélicos e política” venho defendendo o obvio, ou seja: o CRISTÃO deve ser sal e luz, deve participar, votar, ser votado e fazer o que é correto, entrar na política com motivação errada e para ser mais um, como o que temos assistido é um desserviço; A DENOMINAÇÃO (O conceito de (I)igreja permite outras interpretações) ou instituição não deve entrar em disputas eleitorais e nem ser usada para esses fins, sua missão é outra, algo tão simples de entender.

Uma denominação não deveria ter autoridade para pregar a todos? Seria sensato se meter em disputas políticas e fechar as portas por questão de poder? Obvio que não. Agora isto não quer dizer ser alheia, a igreja deve ensinar/ educar seu povo para a cidadania, isto é muito diferente de USAR as pessoas. (veja 2Pd. 2.3). Uma Igreja(denominação) que se partidariza perde toda autoridade de denunciar o pecado da corrupção, por exemplo, fica amordaçada pela má política.

Um povo educado não se deixa manipular. Vocês acreditam que malandros querem ver o povo educado? A Bíblia traz vários textos sobre governos e autoridades, textos estes sendo são distorcidos e usados como pretextos pelos lobos. A autoridade maior do nosso país é a constituição e para o Cristão, a Bíblia é a autoridade suprema para a Igreja, quem usar igreja para partidarismo, já perdeu a autoridade.

É necessário também e por questão de justiça acrescentar três argumentos importantes: 1-Existem igrejas sérias que não usam essas malandragens; 2- Os líderes que usam as denominações são refutados por grande parte da membresia; 3-Grande parte da liderança pentecostal nada tem a ver com os membros, são pessoas que ascendem à líderes por vários fatores estranhos como: nepotismo ou bajulação a outros líderes deformados, então essa partidarização de igrejas não representa o pensamento da maioria dos cristãos.

A Política no Antigo Testamento

É comum ouvirmos pessoas dizerem: “Se o povo de Deus, no Antigo Testamento, militou na política como José, os reis Davi e Salomão, por que não pode militar hoje?” Bem simples, José chegou ao poder no Egito pelo seu caráter, não foi imposto por nenhum sacerdote. Em relação aos reis, lembre-se Israel era uma nação teocrática, o próprio Deus indicava por profetas, quem deveria ser o rei, aquela nação, era como que a própria congregação, ali sairia o Messias.

A igreja está no mundo para mostrar a cristo, pregar o evangelho, jamais para dominar política, se você está com esse pensamento, falso mestres te engabelaram, a igreja tem outro foco, Jesus nunca tomou partido com os partidos de sua época (Fariseus, Essênios, Saduceus, Zelotes…) se ele fizesse isso perderia a autoridade, causaria divisões, é isso que está acontecendo com muitas denominações hoje, fazendo um desserviço, perderam a autoridade, estão sendo pisadas.

Se você quer aprofundar no assunto, leia meu livro EVANGÉLICOS E POLÍTICA, deixe uma mensagem que envio, em PDF, para seu WhatsApp.

Vamos ao primeiro passo, vamos dialogar.

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Celso Corsino é escritor e Cientista Social.

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