O arqueólogo sírio, que foi responsável pelas ruínas da cidade história de Palmira por 50 anos, foi decapitado pelo Estado Islâmico, informou hoje, quarta-feira (19) o jornal britânico “The Guardian”, citando autoridades do país árabe.
De acordo com Maamoun Abdul Karim, chefe de antiguidades da Síria, a família de Khaled Asaad, 81, foi informada na terça-feira (18) sobre a decapitação. O corpo, disse ele, foi pendurado em uma coluna greco-romana em uma praça na cidade.
Descrito como um pioneiro da arqueologia na Síria, Asaad havia sido capturado pelos militantes havia mais de um mês.
O sítio arqueológico de Palmira foi capturado pelo EI em maio deste ano.
Ativistas circularam nas redes sociais imagens do que seriam o corpo decapitado de Asaad, mas a veracidade dessas imagens não pôde ser confirmada.
“Imagine um especialista desses, que prestou serviços memoráveis ao local e à história, ser decapitado”, afirmou Abdul Karim à Reuters. “A contínua presença desses criminosos nessa cidade é uma maldição e um mau presságio para Palmira e para cada coluna ou peça arqueológica nela.” (UOL/Ag. Internacionais)