
De um lado, o deputado estadual pelo PT, Sinésio Campos, fazendo fortes orações pelas dádivas da vereadora Brena Dianá (União Brasil), hoje pré-candidatura à prefeitura de Parintins e indicada pela sua santidade o governador Wilson Lima (União Brasil), a quem ele deve secretarias e umas quatro dezenas de cargos no Estado.
Por outro lado, Sinésio tenta se benzer de todas as desventuras que ele pode ter, se não apoiar o pré-candidato, Mateus Assayag, que é afilhado político do Senador Omar Aziz e do Prefeito Bi Garcia, todos filiados ao PSD.
Entenda a criatura
Em Parintins, Sinésio decidiu ‘ajoelhar-se diante do altar montado pelo União Brasil’, mesmo sabendo da resolução do PT, que define apoios a candidatos apenas com o aval da executiva estadual do PT e, também, da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), como também, sabendo que os céus podem desabar sob sua cabeça se ele contrariar o Senador mais referenciado do Planalto, na atualidade.
Pecador inveterado
Se de uma lado, o ‘pecador inveterado’ Sinésio Campos (PT) deve graças ao governador Wilson Lima pelas secretarias dadas a um deputado da esquerda, que não é da sua base política, do outro, os milagres recebidos pelo senador Omar Aziz, jamais podem ser desconsiderados.
A filha de Sinésio, Dionísia Campos, só é secretária do Ministério da Agricultura no Amazonas, por obra e benevolência de Omar Aziz. Sem contar, claro, com dezenas de portas abertas em nível federal, para o infiel filiado do PT no Amazonas.
Está faltando reza para tantos pecados cometidos…