Rodoviários ameaçam parar ônibus a partir de Terça, em Manaus

Rodoviários estavam certos: empresários aproveitaram a crise do coronavírus para não reajustar os salários da categoria em Manaus - foto: divulgação

O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Manaus volta a ameaçar a paralização dos ônibus em toda capital amazonense na próxima terça feira (22), a partir da (Zero Hora), caso o pagamento dos resíduos salariais e benefícios não forem pagos até a próxima segunda feira (21).


O alerta foi feito pelo presidente do sindicato trabalhista, Givancir de Oliveira, após a assembleia da categoria realizada na última quarta feira (16), na sede da representação sindical.

Givancir alega que os empresários continuam insistindo em não cumprir com o determinado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que é o pagamento dos salários em dias, o pagamento das férias e do FGTS dos trabalhadores.

Rodoviários se preparam para nova greve em Manaus – foto: divulgação

Como também os empresários do sistema não se disponibilizaram para o diálogo e nem dão respostas convincentes para os trabalhadores, eles vão utilizar do recurso de que dispões para chamar a atenção das autoridades estaduais e municipais para grave situação dos transportes de passageiros em Manaus.

O presidente dos rodoviários pede à população que compreendam o problema dos trabalhadores. “Estamos a meses lutando para receber o que nos pertence por direito e por Lei, mas não somos atendidos pelos empresários dos transportes urbanos de Manaus, que só pensam em faturar e não investem, nem nos trabalhadores e nem nos veículos” justificou.

O presidente dos Rodoviários, Givancir de Oliveira diz que as empresas estão dificultando o acordo – foto: divulgação

De acordo com Givancir, o pedido dessa nova greve partiu dos próprios rodoviários. O Sindicato apenas apoiou por conta da falta de pagamento.

Ainda de acordo com Givancir, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) alega que as empresas não tem como pagar os trabalhadores e que apenas a Prefeitura poderia resolver a falta do pagamento.

O Sinetram ainda não se pronunciou sobre o assunto.

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