Rodoviários trocam ‘greve geral por vacinação’ em massa da categoria

Falta de vacinas está levando a óbitos mais de 70 motoristas em Manaus - foto: recorte/arquivo

Os trabalhadores dos Transportes Rodoviários Urbanos de Manaus estão vivendo um dilema às vésperas de uma terceira onda do Covid-19, já anunciada pelas autoridades sanitárias do Estado.


O medo de contaminação pelo Covid-19 pelos usuários no interior dos ônibus urbanos em Manaus chegou ao Sindicato da categoria junto com a exigência de que o sistema pode parar, se caso não acontecer a vacinação em massa dos trabalhadores, o mais rápido possível.

O alerta foi dado pelo vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Urbanos de Manaus, Josenildo Mossoró, depois que eles tiveram acesso a uma estatística apontando a morte de mais de 70 trabalhadores, todos eles contaminados no trabalho, pelo coronavírus. Muitos deles continuam afastados das suas funções, por causa das  sequelas provocada pela doença.

“Os motoristas e cobradores estão exigindo a vacinação. Eles estão com medo de que aconteça mais mortes, devido o alto índice de contaminação pela Covid-19 dentro dos ônibus”, apontou Mossoró.

No Estado, não existe categorias dos transportes de passageiros que carrega mais de 80 passageiros por viagem. O segundo são os Transportes Especial, que carregam trabalhadores para o Polo Industrial de Manaus (PIM), algo em torno de 70 mil trabalhadores diariamente.

De acordo com o diretor sindical, Josildo de Oliveira, com os ônibus lotados em horário de pico e as vezes chovendo, fica quase que impossível não tem transmissão do coronavírus de pessoa a pessoa e, não tem Equipamento de Proteção Individual (EPI) que resolva o problema.

Josildo disse que a diretoria do Sindicato está evitando ao máximo uma medida extrema, que é a greve geral ou a paralisação parcial do sistema, mas se não houver outra maneira de chamar a atenção das autoridades sanitárias, eles vão paralisar o sistema até que as vacinas sejam liberadas para os motoristas e cobradores. “Estamos querendo que o governo e a prefeitura resolvas o impasse. Ninguém quer fazer greve, só se for o caso”, finaliza.

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