Rosi Matos denuncia desrespeito aos trabalhadores rodoviários

Vereadora Rosi Matos (PT)
Vereadora Rosi Matos (PT)
Vereadora Rosi Matos (PT)

Os trabalhadores rodoviários das empresas Global Green e São Pedro paralisaram nesta terça-feira (15) para reivindicar sobre o não pagamento de férias, insalubridade e participação nos lucros e resultados, dissídio coletivo entre outros direitos negados aos trabalhadores. Tal atitude da categoria parece que não agradou alguns parlamentares da base aliada do prefeito, que usaram o fato como pauta na sessão ordinária de hoje (15) na Câmara Municipal de Manaus (CMM), para tentar minimizar a responsabilidade das empresas de transporte coletivo.


Enquanto alguns vereadores se limitavam em defender e parabenizar as ações da Prefeitura de Manaus, a bancada petista agiu em defesa dos trabalhadores que realizaram a greve não com o intuito de prejudicar a população, até porque fazem parte dessa camada social, mas por reivindicar seus direitos trabalhistas que são constantemente negados pelos empresários e alguns órgãos que querem se locupletar dos benefícios adquiridos através da mão-de-obra do trabalhador.

Ao fazer uso da tribuna, a vereadora Rosi Matos (PT) não hesitou em denunciar esse desrespeito à luta dos trabalhadores. A parlamentar expôs as principais reivindicações da categoria e explicou a real situação dos rodoviários.

“Por que a sociedade não é avisada? Porque senão vai ter policiais militares impedindo os trabalhadores de lutar por suas reivindicações. A greve é a única arma do trabalhador para exigir os seus direitos. O que realmente vem acontecendo? A Prefeitura entra com o subsídio, a população paga a passagem antecipada, as empresas aumentam os seus lucros e não pagam os direitos dos trabalhadores. A SMTU não tem nenhuma autoridade sobre as empresas e a Justiça do Trabalho só age para declarar a ilegalidade da greve, mas não julga o dissídio coletivo e nem obriga as empresas a cumprirem a legislação. Curiosamente, no dia 7 de julho, a Prefeitura de Manaus renovou a mesada de R$ 1.041.000,00 – retroativos a 1º de maio de 2014 para as empresas”, explicou Rosi Matos.

Reivindicações

Desde o mês de maio, a empresa Global Green concedeu apenas 6% de antecipação salarial, e a Insalubridade e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) serão decididos pela Justiça do Trabalho; A categoria cobra o não pagamento de férias de 55 trabalhadores demitidos e de outros que entraram em férias sem receber; O pagamento do trabalho de turno dobrado e não apenas de 10% dos trabalhadores; e a falta de recolhimento do FGTS dos demitidos e dos empregados dos trabalhadores da empresa Global Green.

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