RR: Integrantes de facção são detidos com gasolina e revólver, diz polícia

Polícia apreende litros de gasolina, drogas, armas e munições/Foto: Anne Freitas
Polícia apreende litros de gasolina, drogas, armas e munições/Foto: Anne Freitas
Polícia apreende litros de gasolina, drogas, armas e munições/Foto: Anne Freitas

Durante uma blitz feita na madrugada de ontem, domingo (04) na avenida Ataíde Teive, em Boa Vista, a Polícia Militar prendeu, em flagrante, Everton Paulo Aguiar Almeida, de 18 anos, os irmãos José Antônio da Silva Pereira, de 22, e Jeanderson da Silva Pereira, de 21, além de apreender um adolescente de 16 anos, suspeitos de integrar uma facção criminosa que teria envolvimento nos ataques a ônibus  ocorridos em dezembro na capital.
Com o grupo, foram apreendidos um revólver calibre 38, munições, três garrafas pet com aproximadamente cinco litros de gasolina, dois isqueiros, uma porção de maconha e crack. Havia ainda um bilhete escrito à mão por um dos integrantes que dizia: “Ei se não para com a ‘oprimição’ dentro do sistema a guerra não vai para. C.V. [sic]”.


Segundo a PM, os quatro suspeitos passavam pelo local da blitz em duas motos, quando foram abordados. Após a ordem de parada, os motociclistas fugiram. Durante a perseguição, um deles retirou uma arma de fogo da cintura e apontou contra os policiais, mas acabou jogando o revólver em uma vala.

De acordo com o delegado Fernando Bruno, eles foram encaminhados ao Plantão Policial Especializado (PPE) e lá apontaram o nome de uma pessoa que já é alvo de investigações da Polícia Civil há algum tempo. Eles também confessaram que para fazer parte da organização criminosa pagam um valor mensal e com isso adquirem algumas ‘vantagens’, como acesso a drogas e apoio de advogados.

“Um deles falou que são recolhidas mensalidades para participar da facção criminosa e ter vantagens, como acesso a drogas, apoio de advogados e armamento. Eles também justificam os ataques como uma forma de cobrar das autoridades que presos que estão na Penitenciária Agrícola não sejam ‘oprimidos’. Estão aliciando os jovens, com a promessa de vida e ganho fáceis, para fazerem parte de um grupo organizado, que de organizado não tem nada, e só tem levado a prisões”, disse o delegado.

Ainda conforme Fernando Bruno, os quatro devem ser enquadrados nos crimes de associação criminosa com participação de adolescentes, porte ilegal de arma de fogo e munições, e de drogas. Os adultos serão encaminhados para a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (PAMC) e o adolescente para o Centro Socioeducativo (CSE).  Segundo o delegado, associação criminosa é considerado crime grave.

Segurança

De acordo com a delegada geral ,Haydee Magalhães, a Polícia Civil investiga os casos de ataques e incêndios a ônibus na cidade desde dezembro. Segundo ela, a Delegacia Geral apoia todas as operações e oferece segurança aos prédios do Plantão Policial Especializado e do Plantão de Polícia Genérica.

“No momento, os Plantões não têm condições de fazer todas as prisões e operações, e ainda resguardar a segurança do próprio prédio policial. Então, temos o apoio do Grupo Tático para fazer essa segurança”, esclareceu a delegada.(G1)

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