Separação – Por Max Diniz Cruzeiro

Neuro cirurgião Max Diniz Cruzeiro (DF)

Separação é o ato de cindir, distanciar dois objetos um do outro em que coexista como noção de distanciamento uma variável física que sinalize a ruptura do espaço, com o objetivo de não visualização contígua de uma ou mais propriedades ou características, pois é visto como repartido e segmentado onde antes era um tracejado junto, unido e integral.


Parte de um princípio que elementos ou coisas ou fenômenos eram vistos de forma associada, em que a influência de um princípio codificante interferia no desenvolvimento do outro, e que por alguma lei natural a separação surge como algo que torna desconexo o que antes era elidido.

Parte de um princípio de distinção que passa a não se interceptar novamente, onde cada parte se torna independente numa ausência de vínculo onde as probabilidades de ocorrência passam a ser distintas e unitárias.

Pressupõe uma ruptura de um espaço contiguo, onde um evento sofreu uma repartição de seu movimento elidido (no sentido de desassociação)

É uma quebra de paradigma onde não se pode ver mais os elementos como integrais ou disruptivos.

Cria-se uma gestão sobre cada elemento sem a influência da outra parte, porque não há mais intercepção de sentidos.

É um olhar à parte sem a influência do outro elemento antes associado. A partir das incorporações individuais de cada um, onde um traço é formado.

É um processo de revisão de uma construção conjunta, para uma construção que passa a ser singular a partir de um dado instante, em que é necessário seguir isolado ou sozinho em uma nova etapa ou condicionamento de vida.

Neuro cirurgião Max Diniz Cruzeiro (DF)

É fazer uso de uma reação isolada de outras reações, onde não há mais fatores de interação e interatividade entre as partes.

É uma ausência de somatização, em atributos que já não são utilizados em colaboração para a integração de um propósito existencial.

É um processamento em que funcionalidades são diferenciadas, e passam não mais a se interceptarem em uma solução para uma problematização.

É a formação de uma densidade que tem uma barreira tão vigorosa que deixa as densidades vizinhas isoladas e incapaz de transporem a barreira reativa, no qual cada uma passa a depender-se somente de si, ou de outras formações coligadas, mas não das densidades que possuem propriedades exclusivas.

Separação exige renúncia de alguns atributos que são intercambiados em uma relação de troca entre as partes. Exige rompimento da comunicação, porque o canal não é mais ativo como meio de transmissão de dados e informações.

Separação exige reafirmação de valores e princípios já incorporados, como sendo próprios dos indivíduos segmentados, para que possam agir de forma disjunta sem necessidade de cooperação entre as partes.

Separação exige processos adaptativos específicos para que cada indivíduo segmentado passe a depender apenas da cooperação de si mesmo, em que princípios de independência devem prevalecer para que o indivíduo consiga gestar satisfatoriamente a sua vida.

A partilha diante de uma separação se rompe, e dá lugar há uma espécie de individualismo em que cada parte tem que depender de si mesmo.

Os componentes antes intercambiados pelos processos de comunicação passam a necessitar de incorporação e adaptação, para se fabricar uma norma de autodeterminação para que o sujeito passe a se guiar sozinho.

Quando um processo é finalizado há necessidade de gestar um modelo de separação para que o indivíduo se liberte da rotina, como forma de continuar a exercer outros processos de que dependa para fazer ou realizar outras atividades.

A separação é um princípio vital, uma vez que um novo indivíduo é concebido de forma conjunta, e quando detém capacidade orgânica e organizacional, uma cisão deve ser realizada a fim de que o novo indivíduo seja visto como uma unidade biológica com características próprias.

A separação também se aplica quando se deseja que uma matéria ou material tenha princípios homogêneos incorporados em sua composição física.
A separação é importante para processos de depuração de elementos sejam físicos, químicos ou biológicos.

Os processos celulares se utilizam de separação para efetuar trocas e também como meio de multiplicação entre as unidades celulares.

Porque para um organismo é mais fácil trabalhar em sistema de consórcio vital do que um indivíduo ser a síntese de apenas um único elemento vital. Embora sistemas de somatização permitem que vários organismos vivos consorciados sejam percebidos de forma integral.

Dentro de um organismo, a segmentação por separação de funcionalidades permite a um indivíduo ajustar a sua demanda por saúde de uma área lesionada, o que possibilita não comprometer o todo, e gestar ações partidas para que a volta do equilíbrio seja reconquistada.

Na maioria dos casos, quanto mais forte for uma separação maior é a dificuldade relativa de se estabelecer um ato de comunicação entre as partes desincorporadas.

Unidades-padrão conseguiram por meio de trocas antes de um processo ou mecanismo de separação ajustar suas necessidades ambientais para incorporarem os elementos necessários para ativar suas funcionalidades.

Fraternalmente,

Max Diniz Cruzeiro

 

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