SESI celebra ritmos e tradições com 33 apresentações no Clube do Trabalhador

Foto: Divulgação

Durante três noites de pura animação, o Festival Folclórico do SESI reuniu mais de 1.300 alunos da Rede SESI de Educação e associados do SESI Clube do Trabalhador. O evento, que contou com 33 apresentações de ritmos variados como carimbó, xote, forró, quadrilha, boi-bumbá, axé e MPB, atraiu familiares, professores, autoridades do setor educacional e empresários.


A superintendente do SESI, Rosana Vasconcelos, elogiou especialmente a iniciativa dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA SESI), que prestaram uma homenagem aos cidadãos do Rio Grande do Sul. “Este é o SESI, quando se propõe a elevar a educação para o palco, promovendo um mix de formação cidadã e valores regionais, valorizando o folclore e o que temos de melhor, que são as pessoas”, afirmou.

A abertura do festival, na sexta-feira (21), contou com uma participação especial da turma de ginástica rítmica da Escola SESI Emina Barbosa Mustafa. Segundo a professora de educação física, Maria Elizângela Silva, o projeto de ginástica rítmica surgiu durante a pandemia e atualmente inclui 48 alunas do segundo ao sétimo ano do ensino fundamental. “Além de trabalharmos a motricidade, focamos na construção de valores como amizade, autonomia e trabalho em grupo”, explicou a professora.

O grupo “Afogados na Roça”, formado por alunos de hidroginástica do SESI Clube, trouxe muita energia com sua quadrilha. Maria Emília Cabral, participante do grupo, destacou que além de superar traumas físicos na água, também está superando desafios com a dança, em sua primeira participação no festival.

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A tradicional turma da terceira idade apresentou uma animada performance de carimbó. A professora do projeto “Lazer na Terceira Idade”, Jainy da Silva, relatou que 83 idosos participam regularmente de atividades físicas, passeios, palestras e reuniões. “Ensaiamos durante dois meses, intensificando os ensaios na última semana. Trabalhamos bastante a memória, especialmente porque a maioria dos participantes tem mais de 70 anos”, explicou Jainy.

Maria Ketlen Souza, estudante de fisioterapia e mãe de Maria Luíza Lima, aluna do 1º período na Escola SESI Dr. Francisco Garcia, compartilhou a emoção de ver a filha se apresentando com a dança Peneira no sábado (22). “Não foi só pela dança, mas pela evolução que conseguimos ver em habilidades motoras, comunicação e autonomia”, disse Maria Ketlen.

Maria Luíza, diagnosticada com autismo aos 9 meses de idade, ingressou na creche do SESI com 1 ano. Hoje, com cinco anos, seus pais celebram cada conquista. “Ver a evolução dela enche nossos corações de felicidade”, afirmou a mãe.

O pai, Anderson de Lima, analista de engenharia na empresa MK Mondial, também participou do evento, acompanhando Maria Luíza e o filho mais velho, Arthur, de 12 anos, que dançou o xaxado no domingo (23). “O progresso de Maria Luíza é fruto de um esforço conjunto, e somos eternamente gratos por fazerem parte desta jornada”, completou Anderson.

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