Show humanitário na fronteira da Colômbia com a Venezuela

Paulina Rubio canta no Venezuela Aid — Foto: Fernando Vergara/AP Photo

Maná, Alejandro Sanz, Luis Fonsi, Maluma, Juanes e Fonseca são alguns dos artistas que participam do show humanitário em Puente Tienditas, na fronteira da Colômbia com a Venezuela, na tarde desta sexta-feira (22) .


O evento, chamado de “Venezuela Aid Live”, visa “criar consciência global sobre a crise humanitária que a Venezuela enfrenta e para levantar fundos para nossos irmãos necessitados”.

O bilionário britânico Richard Branson, do grupo “Virgin”, responsável por organizar o evento, planeja arrecadar US$ 100 milhões em 60 dias com a iniciativa.

Em um discurso no palco logo no início, Richard Branson agradeceu a presença do público. “Esse show não se trata apenas de uma apresentação musical. É sobre marcar a diferença na vida de milhares de pessoas que vem sofrendo. Temos que romper com isso e terminar com essa crise. Bebês e crianças estão morrendo de fome, idosos estão sem os devidos cuidados, muitos de vocês abandonaram suas casas em seu país para sobreviver. A cada dia, a miséria piora, a inflação está fora de controle, o país está cada vez mais pobre”, afirmou o empresário, pedindo a união de todos.

Foto: Fernando Vergara/AP

“A música é a linguagem universal que conecta a cultura e rompe as diferenças. Quando a gente compartilha uma música, há uma festa e também esperança”, seguiu Richard, que agradeceu aos artistas presentes na festa. “Estou agradecido por esse grupo de artistas, que doou tempo e talento para que esse esforço se tornasse realidade”.

O empresário afirmou ainda que o evento foi organizado em menos de três semanas e reforçou o pedido para doações no site do Venezuela Aid Live.

Artistas convidados

Além dos seis artistas já citados acima, confirmaram presença no evento: Alesso, Camilo Echeverry, Carlos Baute, Carlos Vives, Cholo Valderrama, Chyno Miranda, Danny Ocean, Diego Torres, Gusi, Jencarlos Canela, Jorge Glem, Jorge Villamizar, José Luis Rodríguez, El Puma, Juan Luis Guerra, Lele Pons, Mau y Ricky, Miguel Bosé, Nacho, Paulina Rubio, Reik, Reynaldo Armas, Reymar Perdomo, Ricardo Montaner, Rudy Mancuso e Santiago Cruz.

O nome de Anitta chegou a ser citado nas participações, mas segundo a assessoria da cantora, ela estará em outro evento. “Ao contrário do que foi noticiado, Anitta não participará do show no dia 22 de fevereiro, na fronteira com a Venezuela. A cantora tem outro compromisso na mesma data”, informou a assessoria.

Enquanto subiam ao palco, os artistas faziam um discurso pedindo a Venezuela livre. “Chega de ditadura”, disparou o cantor El Puma, que ainda agradeceu Juan Guaidó, que em janeiro se declarou presidente interino da Venezuela. “Que o sangue derramado não seja em vão”, afirmou o cantor.

No palco, Maluma cantou a música “Vivir bailando” com o também colombiano Silvestre Dangond e depois voltou para cantar “Marinero”.

Paulina Rubio canta no Venezuela Aid — Foto: Fernando Vergara/AP Photo

“Estamos sempre juntos, Venezuela”, afirmou o cantor. Ele também apresentou “Corazón”, versão da música “Você partiu meu coração”, de Nego do Borel.

O cantor venezuelano Danny Ocean, que atualmente vive em Miami, EUA, usou uma camiseta com a imagem de Nelson Mandela e a palavra Liberdade. “Depois de três anos, é a primeira vez que estou tão perto da Venezuela”, disse ele, que pediu para que todos trabalhem em equipe pela liberdade do país.

Lele Pons, atriz venezuelana e naturalizada norte-americana chorou ao subir ao palco e disse que estava vivendo o momento mais importante de sua carreira. Em seguida, interpretou a canção “Celoso” e chamou o DJ sueco Alesso ao palco.

Segundo a agência AFP, o evento esperava reunir pelo menos 250 mil pessoas. A produção testou as câmeras aéreas para a exibição pela TV, enquanto operários preparavam os painéis com bandeira venezuelana e a palavra “liberdade”.

Nas proximidades de Tienditas também estão 10 caminhões com os quais a oposição pretende transportar no sábado à Venezuela os alimentos, kits de higiene e remédios enviados pelos Estados Unidos a pedido de Guaidó para aliviar a crise.

Ainda segundo informações da agência, o governo de Maduro alertou que não permitirá a passagem da carga, por considerar a ajuda um pretexto para uma intervenção militar que Washington não descartou.

Fonte: G1

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