Sindespecial: 1.500 pais de família serão dispensados do trabalho por 4 meses

Presidente do Sindespecial, William Enock falando sobre o excesso de multas na Zona Leste - foto: recorte/divulgação

O presidente do Sindicato dos Transportes Especial (Sindespecial), William Enock, voltou a dizer que a manutenção dos empregos da categoria que faz o transporte de trabalhadores para o Distrito Industrial passa por um dos momentos mais delicados desde a sua existência e, se acentuou com o agravamento da pandemia do coronavírus no Estado.


Nessa manhã (08), os diretores do Sindespecial receberam um comunicado dos empresários dos transporte especial, chamando o sindicato para negociar a suspensão temporária dos contratos de pelo menos 1.500 trabalhadores do sistema.

Pelo que é dito no ofício, os trabalhadores serão dispensados por 120 dias (quatro meses), sem remuneração, sem benefícios, cesta básica, plano de saúde e sem nenhum tipo de compensação.

Em todo o documento enviado ao Sindicato, os empresários falam da crise mundial provocada pelo vírus e não sugerem outra alternativa que possa salvar os empregos dos motoristas, senão a licença não remunerada de quatro meses.

Metade da categoria de motoristas do Especial pode ficar 4 messes sem trabalhar – foto: Gabriel Enock

De acordo com Enock, os empresários alegam que a paralisação das indústrias do Polo Industrial de Manaus (PIM), principalmente as maiores, também pela incidência do coronavírus, acentuou a queda na arrecadação das empresas e que eles não podem manter o mesmo número de empregos como antes.

Contraproposta do Sindespecial

Para o presidente William Enock, resta ao sindicato pedir uma reunião ao Ministério Público do Trabalho (MPT), para tentar fechar um acordo onde o trabalhador não amargue tantos prejuízos.

Enock vai pedir para o MPT intermediar uma negociação entre o Sindespecial e os empresários do setor e, tentar passar propostas como a de intercalar os dias trabalhados ou redução de salário ou, outra proposta sugerida pelas autoridades do Trabalho em concordância dom os empresários.

“O sindicato não jogou a toalha. Sabemos que o momento é de dificuldade para todos, mas não podemos aceitar que só o trabalhador pague a conta”, finalizou Enock.

Ofício do Sifretam:

 

 

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