
Mesmo com o Sistema Interligado Nacional (SIN),a Amazônia ainda conta com mais de 200 Sistemas Isolados, ou seja, desconectados do SIN, representando aproximadamente 1% da carga do território nacional. A maior parte da capacidade energética instalada nessas regiões, onde vivem cerca de 3 milhões de pessoas, tem por base térmicas a diesel, fonte fóssil altamente poluente e bastante dispendiosa.
Outro ponto negativo é que, como a região é vulnerável economicamente, o elevado custo do diesel é subsidiado pelos consumidores de energia elétrica de todo o Brasil, uma conta que não para de crescer e já superou 12 bilhões por anos de subsídio.
Para transformar esse cenário a Eletrobras, maior empresa de geração e transmissão de energia da América Latina, está comprometida com a sustentabilidade na Amazônia, onde atua no desenvolvimento de diversas iniciativas.
Com atuação alinhada à Agenda 2030 e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, os ODS, a Eletrobras integrou à sua estratégia de negócios 9 dos 17 objetivos, entre eles o ODS 7 “Energia Limpa e Acessível”.
Além disso, capitalização da companhia, em 2022, envolveu o compromisso legal de aportar 2,9 bilhões de reais ao longo de 10 anos no Fundo Pró-Amazônia Legal e a maior parte desses recursos será para financiar a promoção de energia limpa para descarbonização e redução do custo de geração nos Sistemas Isolados. Além disso, a empresa assumiu diversas outras responsabilidades, como a de apresentar ações e projetos para a utilização desses recursos.
Vale ressaltar que o sistema é essencial para o funcionamento do sistema elétrico brasileiro, pois abrange aproximadamente 99% da carga do Brasil.