Não podemos negar que o Centro de nossa cidade está precisando de cuidados. De um lado, os antigos camelôs foram alojados em galerias, mas devido a “onda” de desemprego, vários trabalhadores de carteira assinada foram demitidos e migraram para o mercado informal, tornando-se vendedores ambulantes, o que aumentou o número de quiosques e “bancas” nas calçadas do Centro.
Além disso, ainda temos os imigrantes que vêm para o nosso Estado em busca de uma oportunidade de emprego; não encontrando, aglomeram-se na informalidade, seja como ambulantes, seja como pedintes.
Para piorar a situação, o Centro de nossa cidade se tornou um “canteiro” de obras que não terminam nunca: Praça da Matriz, Praça Tenreiro Aranha, Praça Adalberto Vale são exemplos de lugares que deixaram de ser ponto turístico para ser ponto de insegurança para pedestres e comerciantes.
Como vereador, não tenho o poder de mandar executar as obras, mas posso cobrar um prazo para a sua conclusão. Estou há 5 meses na Câmara e o meu papel é fiscalizar o andamento dos serviços. Já fiz várias visitas ao Centro, já pedi informações a Prefeitura, mas as obras continuam a “passos lentos”.
Resolvi fazer uma audiência pública na Casa do Povo para discutirmos e buscarmos uma solução para a insegurança e desorganização do Centro.
Também exigir um prazo certo para que essas obras “perpétuas” sejam entregues ao povo de Manaus. O Centro pede socorro, ele é nosso patrimônio, pertence a todos nós…não iremos abrir mão dele.
*Marco Antônio Chico Preto é advogado e vereador
