Técnicos da Anvisa recomendam aprovação do uso emergencial da CoronaVac

Foto: Reprodução/EPTV

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decide neste domingo (17), em reunião da Diretoria Colegiada, o uso emergencial, temporário e experimental das vacinas do Instituto Butantan e da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) contra a Covid-19.


O Butantan pediu autorização para o uso emergencial da CoronaVac, desenvolvida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Já a Fiocruz tenta a aprovação do imunizante desenvolvido pela Oxford e AstraZeneca. Ambas as solicitações foram apresentadas em 8 de janeiro.

Destaques da reunião:

A reunião começou às 10h10. O presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, foi o 1º a falar. Prestou solidariedade pelas mais de 200.000 mortes causadas pela covid-19, disse que “o inimigo é um só” e que a maior chance do Brasil é a “mudança de comportamento social”. Disse que o momento é de “conscientização, união e trabalho”.

Depois dele, a diretora Meiruze Sousa Freitas discursou brevemente. Ela é a relatora dos pedidos de análise do uso emergencial das vacinas da Fiocruz e do Butantan.

A exposição da análise técnica sobre os imunizantes foi a etapa seguinte. É conduzida pelo gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos, Gustavo Mendes.

Antes de seguir para os dados, Mendes fez uma breve explicitação sobre a importância do momento. “Nós, servidores da agência, estamos trabalhando com análises técnicas, estamos empenhados com toda nossa dedicação e senso de urgência que o caso requer. Somos humanos, queremos que os produtos disponibilizados para enfrentamentos sejam seguros, eficazes e tenham qualidade”, disse.

O gerente-geral detalhou o desenvolvimento da CoronaVac, imunizante desenvolvido pela biofarmacêutica chinesa Sinovac em parceria, no Brasil, com o Instituto Butantan. Disse que a eficácia total encontrada foi de 50,39%. Número anunciado pelo governo de São Paulo foi 50,38%.

Poder360

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