
Aproxima-se a segunda grande mobilização popular, no próximo dia 19, contra Bolsonaro. A primeira foi um sucesso em mais de 80 cidades brasileiras, a segunda promete mais porque o presidente negacionista provocou os manifestantes, especialmente, os jovens, que resolveram ir à luta, para espanto geral do Planalto.
Quem não foi, irá
O grito de guerra FORA BOLSONARO e IMPEACHMENT JÁ vai soar mais forte. Quem não foi, agora, diz que irá na segunda e decisiva mobilização. Quem está tremendo não é apenas FHC, mas, também, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira(PP-AL).

Sentado em mais de 100 pedidos de IMPEACHMENT, está perdido. Atrapalharia sua celeridade em colocar projetos de lei para votar, objetivando entrega do patrimônio nacional, como vem fazendo, ao cortar voz da minoria, rompendo com o regimento.
A luta política entre ele e o senador Renan Calheiros(PMDB-AL), na terra do comunista Graciliano Ramos, acirra-se, sob pressão da população mobilizada, sintonizada com o espírito de luta do famoso romancista de Memória do Cárcere.
Seleção Brasileira
Agora que a seleção brasileira virou covil de revolta contra ‘dirigentes da CBF bolsonaristas’, empenhados em detonar o técnico Tite, apoiado pelos jogadores, contrários à realização da Cova América, no Brasil, tudo fica mais complicado para os generais que apoiam o presidente capitão para, dizem, não gerar mais confusão.
Dia 16 começa a Cova, sob o impacto de grande mobilização social. Junho deixa o governo com os nervos à flor da pele e a oposição mobilizada contra o governo em estado de semi-euforia.
Pavor de FHC
É nesse contexto que deve ser lido o artigo de hoje de FHC. Ele reflete o pavor do ex-presidente tucano neoliberal entreguista, que manda recado contra realização do IMPEACHMENT por entender que as experiências nesse sentido deixaram, na avaliação dele, rastro negativo.

Tudo que mobiliza o espírito popular rumo às mudanças, deixam os serviçais de Tio Sam, na colônia tupiniquim, em palpos de aranha. Podem ser ultrapassados pelos fatos, com o irromper popular irresistível.
Deixariam, na roda vida da história, em ritmo de ferveção oposicionista, de ser úteis. Materializariam a pregação de Keynes: “Tudo que é útil é verdadeiro; se deixa de ser útil, deixa de ser verdade.”
Por: César Fonseca
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