Ter uma residência nem sempre é o melhor negócio, afirma Boris Casoy

Boris Casoy fala sobre Reforma da Previdência e investimento e Imóveis/Foto: Divulgação

O jornalista e apresentador Boris Casoy concedeu uma entrevista exclusiva para o canal do YouTube 1Bilhão Educação Financeira e falou sobre alguns temas pela primeira vez. Entrevistado pelo jornalista Fabrizio Gueratto, Boris mostrou cautela com o Governo Bolsonaro. “É um governo novo, inexperiente, cheio de ideias e que terá que concretizá-las. É um muro cheio de dificuldades. O Congresso Nacional é um conflito de interesses de todos os tipos. Puros ou impuros. Corretos ou incorretos”, disparou. Quando questionado sobre a equipe econômica e se acreditava que a Reforma da Previdência passaria ele foi enfático. “A equipe econômica foi muito bem escolhida. Agora, ela vai ter que entrar no melê na área. Ela vai pegar pela frente um jogo de interesses que vão desde econômicos até coorporativos. Agora, eu sou um torcedor. Torço para que dê certo, mas tenho dúvidas quanto à realização… É uma reforma absolutamente necessária”, ressaltou.


O apresentador também foi questionado sobre o comportamento do brasileiro em relação a educação financeira. “Eu acho que o país tem cortes. Tem uma camada da população que sabe como administrar e tem uma parte que não tem a mínima perspectiva. Porque não exercitou o uso do dinheiro. Quando tem se lambuza, se endivida. Isso virou uma espécie de cultura da maioria nacional. Essa tentativa de se endividar. Tem um fator que eu sempre estranho… A pessoa quando tem possibilidade de crédito ela nunca pergunta o total. Ela pergunta quanto é a prestação… De repente ela vai pagar o resto da vida”, explicou.

Em relação ao maior sonho do brasileiro que é a casa própria, Boris explicou que este é um sonho já ultrapassado e que é um erro colocar quase todo a riqueza acumulada durante décadas em um imóvel. “Ter uma residência nem sempre é o melhor negócio. A pessoa coloca a sua vida para ter um imóvel. Eu acho que é um bom investimento, mas não o primeiro. Não para colocar 70% do que se ganha para realizar um sonho. Esse é um sonho que já era”, finalizou.

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