TJAM condena Adail Pinheiro a 11 anos de prisão, em regime fechado(Atualizada)

Adail Pinheiro condenado a 11 anos de prisão/Foto: Arquivo
Adail Pinheiro condenado a 11 anos de prisão/Foto: Arquivo
Adail Pinheiro condenado a 11 anos de prisão/Foto: Arquivo

O pleno do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) condenou, na manhã de hoje, terça-feira (18), o prefeito afastado de Coari, Adail Pinheiro, a uma pena de 11 anos e 10 meses de prisão, em regime fechado, pelo crime de pedofilia. Na mesma sessão, Adail, também, foi condenado a um ano e dois meses de prestação de serviços comunitários.


A condenação de Adail faz parte de um dos processos movidos pela Justiça e pelo Ministério Público Estadual (MPE) dentro da Operação Vorax, deflagrada pela Polícia Federal, em 2008, e que descobriu além dos crimes de pedofilia, um esquema de fraudes em licitação.

No mesmo processo por pedofilia também foram condenados pelo TJ-AM Adriano Teixeira Salan, ex-secretário de administração de Coari, a 10 anos e 5 anos; e Maria Lândia Rodrigues dos Santos, ex-servidora da Prefeitura, a 11 anos. A decisão cabe recurso.

O julgamento desta terça-feira é resultado da ação penal (1707) em que Adail e os demais  réus são acusados de crimes de exploração sexual infantil contra crianças e adolescentes.

Antes da condenação por pedofilia, o pleno do TJAM condenou Adail  a um ano e dois meses de prestação de serviços comunitários.  Este processo refere-se a contratação ilegal de um servidor da prefeitura, em 2006. Após a decisão, o pleno do Tribunal iniciou, por volta das 09h30, o julgamento da ação penal (1707), que Adail responde por favorecimento a prostituição.

Enquanto o pleno estava reunido para julgar Adail , movimento sociais iniciaram, por volta de 9h30, uma manifestação em frente a sede do Tribunal. Com faixas, cartazes e até um carro de som, um grupo com cerca de 40 militantes acusava o Tribunal de encalhar os processos de Adail. Assim que saiu a decisão da condenação, todos comemoraram.

Adail, também, teve uma derrota hoje, terça-feira, em Brasília, onde ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negaram os pedidos de Habeas Corpus impetrados pela defesa, para que ele pudesse responder os processos em liberade.

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