
Passada a refrega eleitoral – tolos os que acham que não deixa sequelas pessoais – e, como de se esperar, vem a ‘rebordosa’ de quem tem ‘bala na agulha’, aflorando o sentimento de vingança, ou o ‘troco’.
Busca-se e aí vem à consequência, quando na propaganda política e de pronto temos o velho e requisitado Maquiavel para quem ‘os fins justificam os meios’ entra o ‘vale tudo’, com agressões, infâmias, desapreço a honra pessoal, familiar, etc. tudo na conquista do poder.

Lamentavelmente, esse é o nosso quadro, que também é da política nacional, com alguns exemplos do passado. Sinceramente, não posso condenar quem teve sua honra pessoal e governo achincalhados, como também, acho uma falta de espírito público se ‘bater o pé’ quando temos um problema que transcende a questão pessoal e que envolve o transporte público, que é da responsabilidade do Município, mas que precisam ser compartilhados com o governo do Estado, empresários e os usuários – sem destruição.
Nesta hora precisamos de uma liderança que, com bom senso e equilíbrio, possa ter uma solução da qual não se tenha ‘vencido’ ou ‘vencedor’, mas que traga a paz social, o respeito entre os poderes, a busca compartilhada para solução do grave e imprevisível problema, pois que, na verdade, quem vem sofrendo é o povo e, cuidado, a paciência está se esgotando e depois de ‘desembestado’ salve-se quem puder.
Atentem para a recente carnificina no âmbito da segurança pública. Mãos à obra quem tiver ‘cacife’ para tal. Bom dia, final de semana e bom carnaval.
Comentário de Paulo Onofre
Abel, anualmente assistimos está discussão do preço da tarifa de transporte coletivo. Em meu entendimento os “POLÍTICOS, de um modo geral discutem o micro da questão, que e a tal da planilha de custo.
Temos que discutir o MACRO, que é criar uma alternativa para reduzir ou congelar a tarifa do transporte coletivo.
Que tal, começarmos a discutir o uso do GVN nos ônibus coletivos em Manaus. Este sistema já é usado em grande escala em países da Europa e América Latina. Não esquecendo que o gás é 40% mais barato e menos poluente que o Diesel.
Agora, eu te pergunto porque ainda não começaram esta discussão, eu te respondo, porque não interessa nem as empresas de transporte e tampouco a prefeitura. Isso criaria um impasse, se implementado este sistema, pois com a redução do custo do quilometro rodado, face a redução do preço com uso do gás.
Obviamente, teríamos que ter uma redução de preço na tarifa de transporte, ou o congelamento de preço da passagem do ônibus por um bom tempo.
E isso não interessa a ninguém. Sem contar que Manaus, parece que é o única cidade do Brasil, onde empresas de ônibus recebem subsídios do governo, para reduzir o preço da passagem de ônibus.
*Abel Alves é desembargador aposentado