Valdemir Santana vai à Sefaz pedir fiscalização rigorosa em várias empresas do PIM

Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos vai pedir fiscalização em empresas que exploram a mão-de-obra em fábricas do distrito Industrial do Amazonas – foto: divulgação/destaque

Após várias denúncias de exploração de trabalhadores em fábricas do Polo Industrial de Manaus (PIM), o Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas (Sindmetal-AM) vai à Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas (Sefaz) denunciar e pedir fiscalização nas empresas que exploram e que mantem funcionários em ‘regime semi-escravo’ nas suas linhas de montagem.


De acordo com o presidente do sindicato, Valdemir Santana, “as fábricas coreanas como a LG (Tomatec), a Samsung (Elcoa) e outras e porte são empresas que faturam bilhões de Dólares e estão ‘ajudando’ a explorar trabalhadores nas fábricas do Distrito Industrial do Amazonas”, acusou.

De acordo com o sindicalista, existe um sistema montado pelas empresas coreanas denominado de Complaz, que serve para escolha de parceiros industriais, idêntico a um processo de licitação pública, mas que está sendo usado para selecionar empresas com o perfil de exploradoras de trabalhadoras, até o regime semi-escravo.

Ainda conforme Valdemir Santana, são indústria que faturam alto para ‘ajudar’ outras empresas a explorarem a mão-de-obra amazonense.

A Qualitec é uma das fábricas que Valdemir pede fiscalização urgente. As péssimas condições de trabalho e remuneração dos trabalhadores é algo grave e que merece punição. Alcoa está a dois meses sem pagar salários corretamente e tirando todos os direitos garantidos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). “Complaz é só enganação”, acentua.

Ainda conforme Santana, é necessária a fiscalização rigorosa do Governo do Estado, por meio da Sefaz. “O governo deve fiscalizar, pois essas empresas não têm necessidade de explorar os trabalhadores e mesmo assim o fazem. Ninguém está na fábrica para brincar e os funcionários precisam de seus salários”, afirmou.

P&G e Alcoa também estariam descumprindo as convenções trabalhistas. “As duas empresas tem uma péssima administração. As duas possuem o sistema Complaz, para avaliar as empresas que melhor sabem explorar trabalhadores. Do jeito que elas atuam em Manaus, estão longe de serem as melhores”, ressaltou o sindicalista.

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