“Vamos soltar os Pit Bulls em cima do novo governador”, articula grupo de Amazonino

É grande a movimentação em frente a Casa do Tarumã, na manhã desse terça feira (06) - foto: whatsapp

Pode parecer estranho dizer que o grupo político de Amazonino Mendes (PDT) ainda não desmontou o palanque da campanha para o governo do Amazonas/2018. Nem mesmo os 17% de vantagem, que equivalem a 300.540 votos a mais, que garantiram a vitória no segundo turno a Wilson Lima (PSC) estão sendo suficientes para convencer o “grupo duro’ da campanha a não querer mudar o resultado das urnas.


Ou seja, o grupo estaria empenhado em encontrar “supostos motivos” para reeditar o martírio do ex-governador José Melo (Pros), cassado por suposta compra de votos e, posteriormente preso por improbidade administrativa. Mais propriamente, o ‘grupo duro’ e Amazonino Mendes, não aceitaram a derrota e vai tentar mudar o resultado da eleição via justiça eleitoral.

As reuniões na Casa do Tarumã, de onde Amazonino Mendes governa o Amazonas vestido com calção, continuam acontecendo, não só para decisões governamentais, mas para definir estratégia de impugnação da eleição e tentativas de impedimento da posse do governador eleito Wilson Lima.

É grande a movimentação em frente a Casa do Tarumã, na manhã desse terça feira (06) – foto: whatsapp

Fontes do portal desde o primeiro turno das eleições confirmaram que ontem (05), à noite, o governador recebeu um grupo de deputados estaduais na Casa do Tarumã, para montar uma ‘frente de obstáculo’ ao novo governo. Entre os deputados estavam Belarmino Lins, Adjunto Afonso e outros do grupo duro, mas não chegaram a um acordo financeiro relativo ao pacote de maldades.

Hoje (06), tem outra reunião agendada para às 16 horas, na sempre Casa do Tarumã. “Vamos soltar os Pit Bulls em cima do Wilson Lima”, disse outra fonte ligada ao grupo do governador. As conversas que não aconteceram durante os 10 meses do mandato tampão, com os nove deputados, agora serão retomadas, mas para tramar uma suposta eleição no tapetão.

Até a mudança do secretário de comunicação Célio Jr. para o jornalista Paulo Castro, que também é assessor do deputado federal Alfredo Nascimento (PR), tem a ver com a decisão de ‘soltar os cachorros’ em cima do novo governador. Paulo é visto como articulador, na linha Maquiavel, enquanto Célio Jr. dirigia a Secom mais como uma assessoria do que propriamente uma Secretaria de Estado, ferida pela derrota.

A sorte está lançada. Vale agora saber se a justiça acatará ou não a intenção do grupo de Amazonino Mendes.

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