A 14 ª Exposição Internacional de Arquitetura de Veneza, intitulada “Funtamentals”, está a decorrer desde 7 de junho. Até 23 de novembro os visitantes podem apreciar criações de arquitetos de 65 países.
Pela primeira vez, os pavilhões nacionais foram convidados a responder a um único tema: “Absorvendo a Modernidade 1914-2014”.
“Os edifícios contemporâneos, construídos hoje, são muito diferentes dos edifícios modernos em que nos focamos. E isso é entusiasmante, muitas pessoas gostam disso, querem fazer parte do cenário mundial, daquilo que está a acontecer agora. Mas, outras pessoas, até as mesmas pessoas, podem sentir que é importante seguir a herança moderna mas não esquecendo a tradição. E os dois podem coexistir”, explica Michele Bambling, curadora do pavilhão dos Emirados Árabes Unidos.
O pavilhão do Bahrain apresenta “Fundamentalismos e Outros Modernismos Árabes”:
“Muitos destes projetos modernos foram apoiados pelo próprio Estado, ou são o produto de programas institucionais. Com o desaparecimento desse pressuposto há uma mudança para, digamos, outro tipo de modernidade. Aliás, a região do Golfo tem um tipo muito diferente de modernidade, um tipo muito perigoso, baseado em modelos anglo-saxónicos importados, e isso não é um produto do estado mas, principalmente, do setor privado”, diz Bernard Khoury, o arquiteto e designer libanês do pavilhão do Bahrain.
O Leão de Ouro para Melhor Participação Nacional foi atribuído à Coreia do Sul, com o seu olhar sobre a Península Coreana.
Doze ateliers portugueses, que se debruçam sobre o tema “Homeland – News From Portugal”, representam o país nesta bienal.
(Eurosnews)