Youtuber grego vem ao Brasil e expõe atuação do tráfico, para Flávio Dino; veja o vídeo

Timmy Karter em baile de favela no Complexo do Chapadão — Foto: Reprodução

Em sua passagem pelo Brasil, o Youtuber grego, Timmy Karter, expôs toda a realidade do tráfico no país. Um vídeo feito por ele mostra a situação no Complexo do Chapadão, no Rio de Janeiro, para o ministro Flávio Dino.


Nas imagens, é perceptível o domínio absoluto do crime organizado sobre 40% do território carioca. Aparece, ainda, que traficantes organizam uma feira de drogas em plena luz do dia.

Com a segurança feita por um morador da comunidade, Timmy Karter chega ao interior da favela, em uma localidade em que é possível ver várias bancas exibindo o que parece ser maconha, cocaína e lança-perfume. Em uma das bancas é possível ver uma máquina de cartão ao fundo e o ‘logo’ do C.V. (Comando Vermelho, facção que domina o trafico no Rio de Janeiro).

Sem que fosse percebido pelos populares, para evitar represália, o Youtuber pega um pino do que parece ser cocaína e pergunta: “Isso custa 4 dólares (o que seria equivalente a R$ 20)? Eu trabalhava em Londres, em Londres 3 gramas custam quase 200 dólares”, diz Timmy para o homem. (Veja o vídeo abaixo)

O Youtuber é malandro e sabe se camuflar, ele chegou a descolorir o cabelo e comprar roupas na própria favela para ‘se misturar’ mais facilmente. Em seu canal, muitos internautas comentaram o vídeo dizendo que ele foi louco, correu risco ou ainda que foi corajoso em mostrar a vida em uma comunidade.

Procurada para falar sobre o vídeo, a Polícia Civil informou que monitora grupos criminosos da região e que vai analisar as imagens. As polícias carioca, militar e civil, tem mapeadas essas áreas, mas não depende delas e sim do poder político estadual e federal enfrentar essa guerra (sim, a palavra é guerra!) de combater de forma efetiva o crime organizado. Porém com esse governo federal, não vai rolar.

Artigo anteriorCaio André convida população para a ‘Câmara Cidadã’, que vai levar serviços gratuitos à zona sul
Próximo artigoPesquisa organiza jardim sensorial para ensinar botânica e desenvolvimento sustentável

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui