Corpos de vítimas de acidente da Chape chegam à Arena Condá para homenagens

A emoção toma conta de mais de cem mil pessoas na Arena Condá/Foto: Reprodução

Quase três horas depois de os dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) com os corpos das vítimas do acidente aéreo com o elenco da Chapecoense chegar ao aeroporto de Chapecó, receber honras militares e deixar o local em cortejo fúnebre, as vítimas chegaram à Arena Conda, onde foram recebidos pelos milhares de torcedores dentro e fora do estádio. Ao som de “o campeão voltou” e outras músicas.
A torcida, mesmo de longe, mostrou muita emoção na chegada dos 50 caixões ao estádio. Assim que que os caixões foram sendo posicionados, as famílias já se aproximavam de seus entes queridos.


Além das faixas de “heróis” e “#forçaChape”, uma grande faixa agradecendo ao Atlético Nacional, que seria o adversário da Chape na final da Copa Sul-Americana, foi estendida: “Obrigado, Atlético Nacional”.

A emoção toma conta de mais de cem mil pessoas na Arena Condá/Foto: Reprodução
A emoção toma conta de mais de cem mil pessoas na Arena Condá/Foto: Reprodução

A cerimônia foi iniciada com discurso em homenagem ao clube e às vítimas. “Não era assim que esperávamos trazer os nossos guerreiros para casa. Não era assim que esperávamos que acontecesse. Chegou a hora de vivenciarmos o momento mais difícil do clube e da cidade Chapecó. A hora do Adeus. A hora de respeito, de amizade, de humanidade e tristeza. Se pudéssemos descrever o que vivemos esses dias, faltará paginas. O sentimento é transformador. Os corações pararam por milésimos de segundos e voltaram a bater carregados de emoção. Assim é a Chapecoense. Um time com um turbilhão de emoções”.

“Apesar da pouca idade, apenas 43 anos, a Chapecoense é a caçula do Campeonato Brasileiro, cinco título do catarinense e uma ascensão meteórica. Em 2009 subiu da série D para a C, mas foi em 2012 que foi o grande salto, ao conquistar o direito de disputar a Série B de 2013. Naquele ano, conquistou o seu maior feito que foi subir para a Série A, onde está até hoje”.

Do lado de fora da Arena, a torcida assiste à cerimônia por meio de um telão.

Nem mesmo a chuva afastou os diversos torcedores que foram ao estádio para a despedida dos jogadores e outros integrantes do clube que morreram no acidente.

Parentes e amigos próximos das vítimas se despedem de seus entes queridos no gramado, em uma área coberta próxima dos caixões. Na arquibancada, os torcedores se dividem entre o silêncio, cantos e aplausos. “Vamos, vamos, Chape” e “Ole, ole, ole, ole, Chape” são algumas das palavras ditas pela torcida.

A mãe do goleiro Danilo, Ilaídes Padilha, foi muito aplaudida ao dar uma volta no gramado antes da chegada dos caixões.(UOL)

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