
O médico ginecologista, de 53 anos, suspeito de estuprar uma paciente durante uma consulta prestou depoimento à polícia nesta sexta-feira (7). Ele se apresentou por volta das 17h no 10º Distrito Integrado de Polícia (DIP), na Zona Centro-Oeste de Manaus. Em depoimento, o suspeito confirmou ter mantido relações sexuais com a mulher, mas alegou que o ato foi consensual. O estupro teria ocorrido na tarde da última terça-feira (4).
O depoimento foi acompanhado pelo delegado titular do 10º Dip, Paulo Benelli. Cerca de 1h30 após se apresentar, o médico ginecologista foi liberado. Ele responderá às acusações em liberdade. Segundo a Polícia Civil, as investigações acerca do suposto estupro irão continuar.

Na terça-feira (4), a vítima denunciou o profissional por abuso sexual em um consultório localizado no bairro Alvorada, Zona Centro-Oeste de Manaus. O médico foi intimado para depor na quinta-feira (6), após uma paciente registrar um Boletim de Ocorrência (B.O) contra ele.
Ao G1, o titular do 10º Dip informou que a mulher é paciente de longa data do médico. De acordo com Benelli, ela estava com dores e foi fazer um exame de rotina, intravaginal.
Segundo a polícia, a vítima relatou que o ginecologista disse para ela que iria ensiná-la a fazer um autoexame. “Ele ficou de costas para a paciente, e ela disse que ficou esperando uma reação dele. Quando ele virou, já estava abaixando as calças”, afirmou o delegado.
De acordo com o depoimento da mulher, ela foi imobilizada e estuprada pelo médico dentro do consultório. “Depois que ele finalizou, tirou a camisinha, jogou no lixo, pediu para ela se limpar e falou ‘esse será o nosso segredo'”, acrescentou Benelli.
A mulher denunciou o crime no mesmo dia. Investigadores do DIP foram até a clínica. A equipe conseguiu coletar uma camisinha e papéis supostamente usados pela vítima, que estavam no lixo, fora da clínica. O material foi encaminhado para perícia.
(Centralizado)