
O delegado Rogério Nader, responsável pelo caso de Diego Ferreira de Novais, ajudante geral que voltou a atacar uma mulher em um ônibus, neste sábado, em São Paulo, disse que o suspeito admitiu ter problemas psiquiátricos e pediu ajuda para não cometer mais abusos. O homem de 27 anos foi autuado pelo crime de estupro e teve a prisão preventiva requisitada à Justiça
Segundo o delegado, titular do 78º Distrito Policial, o suspeito requisitou o direito de permanecer em silêncio durante o depoimento. Mas, informalmente, admitiu que comete abusos contra mulheres desde 2010. Novais declarou que o comportamento é uma sequela de um acidente de carro que sofreu em 2006, quando ficou dois meses em coma. “Informalmente, ele disse para mim que estava com problemas psiquiátricos, que necessita de ajuda e de um apoio efetivo e mais duradouro. Ele disse precisar de um acompanhamento mais de perto, porque não consegue parar de cometer o delito e entende que é necessário ser submetido a tratamento”, afirmou Nader.

O suspeito não chegou a dizer que voltaria a cometer os crimes caso fosse libertado mais uma vez pela Justiça. Mas, segundo o delegado, a probabilidade é alta. “Subentende-se isso. Ele disse que comete os crimes desde 2010 e que não consegue parar.”
Novais foi preso em flagrante após abusar de uma passageira de um ônibus. Ele estava de pé quando começou a esfregar o órgão genital no braço e nas pernas da vítima. Ao notar que a mulher tentava se afastar, o suspeito amarrou uma camiseta na mão, tirou o pênis para fora da calça e esfregou o órgão novamente na vítima.
Fonte: Veja