
O deputado Adjuto Afonso leva ‘leão de chácara’ para se defender à força, da decisão da executiva do partido de expulsá-lo por ter votado a favor do congelamento dos dos salários dos trabalhadores da educação, saúde e segurança até 2021, em todo o Estado do Amazonas.
Não satisfeito com a discussão rotineira do diretório, Adjuto partiu para a agressão física e verbal contra o assessor parlamentar e programador Cultural, Paulo Onofre. “Ele me agrediu a socos e pontapés”, bradou Onofre ao Correio da Amazônia.

A fúria do deputado só foi contida depois que militantes e membros da executiva o ‘agarraram’, mesmo diante dos leões de chácaras armados e prontos para entrar em ação em defesa do chefe deles.
O vereador Diego Afonso, também entrou na briga e na agressão contra Paulo Onofre. E segundo o próprio Paulo Onofre, ele foi citado no Boletim de Ocorrência (BO) que abriu no 1º Distrito Policial na Zona Sul de Manaus.

Adjuto e Diego Afonso são os agressores que citados no BO, em uma delegacia de polícia. Paulo disse que vai processá-los por danos e pedir proteção judicial contra os dois parlamentares. “Eles prometeram perseguição’, complementou.
Expulsão
Depois das agressões, a falta de compostura do deputado, a falta de civilidade e de não respeitar o processo democrático com o qual são conduzidas as discussões internas do partido, fica insustentável a permanência do deputado Adjuto Afonso nas fileiras do PDT no Amazonas.
“Agora não tem como não levá-lo ao conselho de ética e, não terá um só membro da executiva que defenda o deputado brigão”, disse o diretor Vital Melo. Por nenhum momento Adjuto teve lapso de democrata, como se o fato de ser deputado lhe dá o direito de atropelar e violar os direitos constitucionais dos cidadãos.
O caminho para a expulsão do deputado está aberto.
Entenda o Caso que gerou a agressão:
PDT abre processo de expulsão do deputado Adjuto Afonso
Em meio às ameaças de greve geral dos professores, funcionários da saúde e da segurança pública, entra na parta da Executiva do PDT-AM um pedido de processo disciplinar contra o deputado Adjuto Afonso, por ele ter votado contra as determinações do partido, no caso do congelamento nos reajustes salariais dos professores até 2021.
O processo disciplinar contra o deputado Adjuto Afonsoo pode desencadear em expulsão do parlamentar do quadro de filiados do partido, nos próximos dias. A informação é da própria direção executiva do PDT no Amazonas, que diz estar se sentindo prejudicada com a decisão do parlamentar em votações que ferem as propostas da legenda para o Amazonas. Especificamente a votação dessa sexta feira (12), na Assembléia Legislativa do Estado (Aleam).
“Como o Adjuto pode votar em uma “pauta” e prejudicar os trabalhadores e o seu próprio partido. A bandeira do PDT é pela melhoria do ensino, a qualidade do ensino, os investimentos na educação e ele vota a favor do congelamento dos salários”, lamenta um membro da executiva.
Por conta da individualidade do deputado Adjuto Afonso, a militância está pedindo a expulsão dele. “Adjuto não dá satisfação ao partido, quer ser o dono do partido, não democratizou a discussão interna e os militantes estão se sentido agredidos, estão entrando com pedido de processo disciplinar”, explicou.