
Mesmo em meio à pandemia, algumas fábricas do Polo Industrial de Manaus (PIM) já retornaram às atividades. Nesta quinta-feira (30), foi a vez dos funcionários da Yamaha Motor da Amazônia voltarem ao parque fabril.
E, para evitar a proliferação do coronavírus entre os colaboradores, a direção da fábrica adotou algumas medidas. Entre elas estão a distribuição de máscaras higienizadas, medição de temperatura de funcionários, terceiros e visitantes, aumento no número de rotas e limitando em 50% a sua ocupação.
Outras providências foram a limitação da capacidade do restaurante com redução em 50% do número de pessoas no mesmo local, duplicação da higienização das rotas, restaurantes, ambientes de trabalho e fábrica.
As equipes de saúde e de limpeza também tiveram reforço e os funcionários que não estão diretamente ligados à linha de produção estão trabalhando de casa.

Prorrogação
Por outro lado, a Moto Honda da Amazônia prorrogou a suspensão das atividades produtivas de sua unidade fabril em Manaus, devido ao impacto da pandemia da covid-19. A decisão está alinhada às iniciativas para conter a disseminação do novo coronavírus no município, que enfrenta sobrecarga no sistema de saúde.
A retomada da produção, anteriormente prevista para 4 de maio, foi prorrogada para 18 de maio. A operação será reiniciada gradualmente com a adoção de protocolos adicionais de segurança e visa a conciliar o cuidado com a saúde e a necessidade de atendimento à demanda atual do mercado de motocicletas.
Em acordo coletivo, firmado com o Sindicato dos Metalúrgicos de Manaus, com base na Medida Provisória 936/2020, foi estabelecido que a maior parte dos colaboradores terá o contrato de trabalho temporariamente suspenso por período máximo de 60 dias. Os termos do acordo deixam de ser válidos assim que os colaboradores retornarem ao trabalho, a partir do dia 18 de maio.
Nesse período, por meio de ajuda compensatória, será assegurado de 75% a 100% da renda líquida atual do colaborador, o que vai além da exigência prevista na Medida Provisória. O desconto, que varia de 0% a 25%, será escalonado conforme faixas salarias, sendo maior para os níveis superiores.