Sindicalista é destituído três vezes e sempre às vésperas da mensalidade sindical

Amadeu, de camisa branca, se escudando na PM para ameaçar um sindicalista do Sindicargas.
Amadeu, de camisa branca, se escudando na PM para ameaçar um sindicalista do Sindicargas.
Amadeu, de camisa branca, protegido pela PM para ameaçar um sindicalista do Sindicargas.

Em quatro meses de mandato, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Especial de Manaus (SindEspecial), William Enock, foi afastado três vezes por liminares concedidas pela Justiça do Trabalho, ao mesmo grupo político formado na categoria.
Estranhamente, as liminares foram concedidas com base nos argumentos de um mesmo advogado, Amadeu Jardim Maués, com os mesmos fundamentos e sempre às vésperas da mensalidade sindical. Os motivos alegados para a atual destituição da presidência e formação de uma junta governativa, são os mesmos da primeira vez, em junho desse ano. Reconhecido, três dias depois pela própria Justiça, como falsos e inverídicos.
Da ultima vez que a diretoria do SindEspecial foi destituída do cargo, por liminar concedida ao advogado Amadeus Maués, o Sindicato teve um prejuízo de R$ 86 Mil. Dinheiro que estava nos cofres do banco guardado para a realização da festa do dia dos motoristas. A festa aconteceu, mas com mais de um mês de atraso.
O advogado Amadeus Maués, que é irmão do deputado federal não reeleito, Sabino Castelo Branco, domina várias diretorias sindicais, sempre com o argumento de que vai destituí-las, caso não atendam os seus “pedidos”. É o caso da atual diretoria do Especial, que não se submeteu às exigências do advogado.


O poderoso chefão dos sindicatos.
O poderoso chefão dos sindicatos.

Ele, Amadeu Maués, prometeu que destituiria a diretoria eleita com 62% dos votos da categoria em 10 de Abril de 2014, porque o presidente o dispensou das funções. A ação que gerou a atual liminar de afastamento da diretoria eleita, foi expedida pelo juiz titular da 14ª Vara do TRT, Pedro Barreto Falcão Neto.
Enock, disse que confia na Justiça. Como das outras vezes, já entrou com recurso e deve voltar logo ao cargo. “Enganaram a Justiça novamente”, justificou o presidente do SindEspecial, ao mostrar a ação com as argumentações falsas do advogado da junta. “Eu acredito na celeridade e na capacidade da Justiça para resolver o caso e expulsar de vez esse grupo da categoria”, concluiu presidente Enock.

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