Nesta sexta-feira (2) encerra o prazo para que o processo contra o deputado federal Silas Câmara seja julgado. Caso o julgamento não ocorra, a situação pode prescrever.
O parlamentar é acusado da prática de “rachadinha”. Segundo a acusação do Ministério Público Federal, Silas Câmara teria cometido peculato, entre janeiro de 2000 e dezembro de 2001, ao se apropriar dos salários de 14 secretários parlamentares, que eram pagos pela Câmara dos Deputados para trabalharem em seu gabinete em Brasília e no Amazonas. A denúncia foi oferecida em 2010.
Na sessão do último dia 10, cinco ministros da suprema corte votaram pela condenação de Silas Câmara: Luís Roberto Barroso, relator do processo; Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Rosa Weber, atual presidente do tribunal. O ministro Nunes Marques, outro indicado por Bolsonaro, votou contra a condenação alegando insuficiência de provas.
O julgamento foi interrompido após André Mendonça pedir vistas. O magistrado, além de aliado de Bolsonaro por ser considerado terrivelmente evangélico, também é amigo de Silas Câmara.
Mendonça já esteve em Manaus a convite do deputado para participação em culto na Igreja Evangélica Assembleia de Deus.