
De mãos atadas, instituições e a população do Amazonas presenciam estupefatos, uma série de publicações na imprensa com escândalos envolvendo o governo de Wilson Lima (União Brasil).
Fatos como estes, que vão do desabastecimento na saúde, nos hospitais da capital e no interior, à crise na educação e na segurança pública, não apenas afetam a população, mas a economia do Estado como um todo.
As finanças do Estado andam à bancarrota, por exemplo, registra, inclusive, atrasos salariais para os profissionais das áreas essenciais e para empresas prestadoras de serviços prioritários. Profissionais da saúde, educação, segurança entre outras, já chegaram a paralisar suas atividades e até foram às ruas em busca de melhores condições de trabalho e de reajuste salarial.
Empréstimos milionários
Em mais uma suposta tentativa de regularização das finanças do Estado, principalmente dos ganhos financeiros dos servidores públicos, Wilson Lima (União Brasil) está recorrendo a empréstimos milionários no Brasil e no exterior.
O problema é que a “ajudinha nas finanças” pode causar efeito rebote. Ou seja, ele pode não conseguir sanar os problemas atuais e ainda provocar aumentos substanciais na dívida do Estado, aumentando-a para a significativa marca de R$ 7,8 bilhões.
Um dos empréstimos autorizados pelo governador Wilson Lima, de R$ 3,51 bilhões, o equivalente a US$ 585 milhões, é um aporte do International Bank for Reconstruction and Development (IBRD).
O montante, de acordo com fontes oficiais do Estado, supostamente será usado para reestruturar a dívida pública. O problema é: esse dinheiro pode até resolver as intenções do governador a curto prazo mas, de certo, a população terá de arcar com a conta a ser deixada pelo governador daqui a um ano e dez meses.
O outro empréstimo de R$ 3 bilhões, financiado pelo Banco do Brasil, será destinado ao Programa de Desenvolvimento Habitacional e das Despesas de Capital do Amazonas – PROHABCAP 2025 e 2026. Parte do recurso será aplicada no Fundo Estadual de Habitação (FEH).
Prevendo calote
Segundo o governo do estado, caso o executivo não consiga efetuar os pagamentos da parcela, ou seja, dar o calote, “o estado fica autorizado a arrecadar outros recursos financeiros de tributos do Amazonas e da União para o pagamento do empréstimo”.
Seguem os atrasos
Não há detalhes de como os recursos serão empregados, mas servidores públicos estaduais seguem com atrasos nos salários e em condições precárias de trabalho.
A preocupação é que os empréstimos agravam ainda mais a realidade já péssima dos trabalhadores.
Os atrasos nos salários refletem que não há planejamento para o uso de recursos no desgoverno de Wilson Lima.
Da redação