Câmara Municipal de Manaus discute saúde, transporte e moradia na 4ª Sessão Ordinária

Foto: Cleuton Silva e Eder França/Dicom

A 4ª Sessão Ordinária da 19ª Legislatura (2025-2028) da Câmara Municipal de Manaus (CMM), realizada nesta terça-feira (18 de fevereiro), foi marcada por debates sobre temas como saúde, transporte, moradia e limpeza de igarapés. Durante o Grande Expediente, os vereadores discutiram alternativas para aprimorar os serviços públicos nessas áreas, reforçando o compromisso do Legislativo municipal com a população.


Na área da saúde, o vereador Sérgio Baré (PRD) destacou a necessidade de reforço nos serviços da capital, chegando a sugerir a convocação de novos servidores para a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).

“Precisamos entender que o reforço não é só de estrutura física que Manaus possui. Foram reformadas e ampliadas 97 UBS nos últimos quatro anos. Existe o planejamento para mais reformas de unidades básicas e policlínicas, mas quem atende a população é o ser humano, o servidor público e o reforço que falo é exatamente na contratação de profissionais, e assim, contribuir para o atendimento da população”, disse o parlamentar.

O vereador Raulzinho (MDB) destacou a necessidade de investimentos na limpeza dos igarapés, construção de moradias, e enfatizou a diferença de responsabilidades que existe entre a prefeitura e os demais poderes.

A divisão de poderes também pode ajudar. Se os entes que têm obrigações não tem como ajudar com recursos, fica difícil só para prefeitura diminuir o déficit da casa própria e o problema de alegações, que muitas das vezes é decorrente de moradias que estão às margens dos igarapés", enfatizou o vereador.

O transporte público foi outra pauta abordada durante a Sessão. Os vereadores Rodrigo Sá (Progressistas) e Zé Ricardo (PT) cobraram esclarecimentos sobre o impacto dessa medida para os cidadãos.

Por outro lado, o vereador Gilmar Nascimento (Avante) defendeu que o aumento tarifário se baseia em estudos técnicos realizados pela Prefeitura de Manaus, garantindo que a revisão segue critérios econômicos e operacionais.

“A prefeitura tem um contrato com as empresas. A tarifa não é decidida a bel-prazer, é baseada em questões técnicas para se ter um equilíbrio financeiro e econômico do custo econômico da passagem. Para que não sobrecarregue o passageiro, a prefeitura acabou subsidiando a tarifa, mas como os aumentos são constantes, a prefeitura fez um estudo e chegou a esse valor. O que se está fazendo é atenuar a questão do subsídio, para também poder investimentos em outros locais”, afirmou o parlamentar.

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