
Os servidores do Tribunal Regional Eleitoral no Amazonas (TRE-AM) decidem, agora à tarde, se aderem, ou não, à paralisação dos Servidores do Poder Judiciário Nacional, pela aprovação de projeto que recompõe as suas perdas salariais.
A decisão será tomada a qualquer momento, durante assembleia geral no auditório Nina Lins, bloco H da Universidade Nilton Lins, no Parque das Laranjeiras.
Semana passada, os servidores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em Manaus aderiram ao movimento, que já atinge 24 estados brasileiros, e os servidores da Justiça Federal no Amazonas também devem seguir os mesmos passos ao longo desta semana.
A greve por tempo indeterminado, dos servidores do Poder Judiciário da União, visa pressionar o Senado para aprovação do PLC 28/2015, que atualiza o seu Plano de Cargos e Salários, defasado desde 2009.
O projeto, já aprovado pela Câmara dos Deputados, deveria ter sido votado no dia 10 de junho, mas foi empurrado para o próximo dia 30.
Casos os servidores do TRE-AM paralisem, os serviços mais afetados devem ser o de biometria e as sessões de julgamento do pleno, mas a definição de fato só poderá ser feita após a regulamentação do movimento por portaria da presidência, com base na lei de greve.