Por estar poupando Dilma até o limite do ridículo, o que tem sido percebido pela maioria das pessoas com as quais converso, Aécio Neves deveria refletir sobre os resultados da pesquisa Datafolha divulgada ainda pouco (sexta-feira, 26) em que mostra Dilma Rousseff (PT) à frente com 40% das intenções de voto, em seguida Marina Silva (PSB) com 27% e Aécio Neves (PSDB) com 18%, na corrida para a Presidência da República.
Como estratégia, Aécio deveria bater pesado na Dilma, mostrar que o PT não tem plano de governo, denunciar as falcatruas e os desmandos cometidos às escancaras desde que assumiu o poder em 2003, deveria massificar o escândalo da Petrobras e o envolvimento da Dilma nessa tramóia, mostrar como aconteceu o esquema do mensalão do PT, desmentir a lógica de que a Previdência está falida, dizer ao povo que Dilma mente descaradamente quando afirma que vai acabar com a corrupção no Brasil. O que está faltando para o Aécio falar o que o povo quer ouvir?
Já disse neste espaço que não adianta atacar Marina. É erro de estratégia. E eis o resultado: Aécio não consegue superar os 19% já conseguidos, caiu para 16 e agora subiu para 18, enquanto Dilma leva uma grande vantagem no ataque a ele mesmo e na Marina, e agora com chances de ganhar no 1º turno. Marina, que teve sérios problemas na época em que foi ministra do Meio Ambiente do governo Lula, tornou-se alvo fácil para Dilma, e o Aécio assume o cargo de cabo eleitoral da presidente. Se Aécio mudar de estratégia poderá até sonhar com o 2º turno com Marina e até surpreender nos resultados.
Acredita-se que o país não vai agüentar mais 4 anos de PT, porque o partido dos corruPTos pensa que as vacas nunca irão emagrecer. E o povo que se exploda com os preços dos gêneros alimentícios lá em cima, a tarifa de energia elétrica elevada, a botija do gás de cozinha mais caro desde anteontem (quarta, 24), o preço dos medicamentos insuportáveis. Saúde, educação, segurança pública, transportes urbano, na mais completa derrocada.
O futuro do nosso país só depende da canetada do eleitor no dia 5 de outubro.
* Garcia Neto é sociólogo, professor e jornalista.
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