Adaf realiza vigilância ativa em propriedades rurais de Careiro Castanho

Foto: Divulgação/Adaf

Ao todo, 133 animais foram inspecionados pela equipe de servidores da Unidade Local de Sanidade Animal e Vegetal (Ulsav)


Para assegurar a sanidade dos animais do Amazonas e a saúde pública, e evitar impactos econômicos, a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) vem intensificando as ações de vigilância ativa contra doenças que acometem aves, bovídeos, suídeos e equídeos, no município de Careiro Castanho, distante 88 quilômetros de Manaus.

Foto: Divulgação/Adaf

Ao todo, 133 animais foram inspecionados pela equipe de servidores da Unidade Local de Sanidade Animal e Vegetal (Ulsav), sendo 50 bovinos, sete bubalinos, 40 suínos e 36 equídeos. As equipes visitaram 36 propriedades rurais durante as duas últimas semanas.

As ações de defesa animal seguem as diretrizes dos programas sanitários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com ênfase nas medidas de vigilância para as doenças relacionadas aos animais suscetíveis à febre aftosa, mormo, raiva, peste suína clássica, newclaster e influenza aviária.

A vigilância ativa executada pela Adaf tem como objetivo detectar a presença ou comprovar a ausência de doenças e infecções em animais.

“Durante a vigilância nas propriedades, é dada atenção especial na busca por sinais e sintomas em bovídeos, como febre e lesões na boca, narinas, focinho, patas ou tetas, que podem ser indicativos de doenças vesiculares como a febre aftosa e a varíola bovina”, comentou a fiscal médica veterinária da Adaf, Fernanda Rech.

Foto: Divulgação/Adaf

Fernanda explica que, nesses animais, lesões orais são comuns, como vesículas na língua, gengivas, narinas ou focinho. Ainda durante a vigilância da equipe, é observado se há presença de sinais de espoliação por morcegos hematófagos e sinais neurológicos, que podem estar relacionados à raiva.

Em suínos são observados principalmente os cascos, dado que, em casos de febre aftosa, as lesões nesse local são geralmente severas, fazendo o animal andar de joelhos.

A fiscal médica veterinária ressalta que, nos equídeos, os produtores devem ficar atentos principalmente aos sinais ou à presença de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, catarro e pneumonia, que são sugestivos de mormo, doença infectocontagiosa que pode ser transmitida aos seres humanos.

“Quanto às aves, buscamos principalmente por animais que possam estar apresentando sinais de doenças respiratórias e neurológicas”, explicou Fernanda.

Notificação – Caso sejam observados esses sintomas, o produtor deverá notificar imediatamente a Adaf para que o serviço veterinário vá ao local e faça a investigação, dando uma resposta rápida às ocorrências zoossanitárias.

A notificação pode ser feita pelo WhatsApp do AdafOuv (92) 99380-9174 ou pelo Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergência Veterinárias (Sisbravet) do Mapa. O link está disponível no site adaf.am.gov.br.

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