Agricultor encontrou pote de barro com mais de 200 moedas antigas no quintal de casa em Tocantins

As moedas são dos períodos colonial e imperial do Brasil. – foto: reprodução

Agricultor encontrou tesouro antigo perto do quintal da casa em que ele mora. Valdomiro Costa, morador do Tocantins, cresceu ouvindo histórias da corrida do ouro na região.


Então, ele comprou um detector de metais para começar a procurar. No primeiro dia de uso, ele fez umas buscas perto da casa e o aparelho começou a apitar.

Na escavação, Valdomiro encontrou um pote de barro com mais de 200 moedas antigas. Embora não fosse exatamente o ouro que ele tanto queria, a datação dessas moedas era de 1816, do tempo do Brasil colônia e do império. Um valor histórico imenso.

Decepção

O agricultor disse que quando encontrou as moedas o primeiro sentimento foi de decepção. “Eu nem via ‘ligança’. A ligança minha era de arrumar ouro. Falei ‘ah, não vale nada não. Amanhã cedo eu vou é caçar ouro’”, disse ao G1.

Se não fosse o filho, Raelson Costa, ele teria jogado todas as moedas no lixo. Foi o jovem que levou as peças até a professora.

O agricultor Valdomiro comprou um detector de metais para procurar um tesouro antigo perto da casa dele. – foto: reprodução

Um tesouro desconhecido

Quando a professor a viu a data das moedas, 1816, descobriu que era um tesouro.

Eles pesquisaram e descobriram que as 206 moedas encontradas são de bronze, mas a mais importante delas é conhecida como ‘patacão’ e é feita de prata, valendo 960 réis.

O lugar onde Valdomiro mora, Conceição do Tocantins, já foi um garimpo na época do ouro, o que deixa a descoberta ainda mais misteriosa, já que tem poucos registros históricos.

As moedas

Para preservar as moedas em segurança, elas foram guardadas em um cofre de um banco enquanto Valdomiro busca informações sobre o que fazer com elas.

Mas antes de tomar qualquer decisão, é necessário avaliar se elas têm valor histórico e se podem ser consideradas um material arqueológico.

Caso sejam comprovadas essas características, as moedas se tornam um bem da União, conforme a legislação que protege os sítios arqueológicos.

Isso significa que elas não podem ser comercializadas sem autorização do Iphan, órgão responsável pela preservação do patrimônio histórico e artístico do país.

informações do G1.

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