Aliados do presidente Lula no Amazonas também são contra ‘armas nas mãos dos cidadãos’

Presidente da CUT-AM, Valdemir Santana - foto: Joab Ribeiro

O governo Luiz Inácio Lula da Silva tem aliados no Amazonas, a Central Única dos Trabalhadores (CUT-AM), seu presidente, Valdemir Santana e toda a diretoria sindical do Estado.


Foi esse coletivo de trabalhadores, movimentos sociais, rurais, naval e de serviços que se dispôs a divulgar uma ‘nota de repúdio’ assinada pelo presidente da CUT, contra o posicionamento armamentista de 23 vereadores de Manaus e os ataques sistemáticos ao presidente Lula no plenário da Câmara.

Vereadores seguidores

De acordo com Santana, os parlamentares municipais, seguidores do ex-presidente que está nas barras da justiça e no banco dos investigados pela Polícia Federal, continuam defendendo armas nas mãos dos cidadãos e as falas inconsequentes do ‘inominável’, que hoje se esconde em uma cama de hospital, com medo da prisão que se aproxima.

Os 23 vereadores votarem uma ‘monção de repúdio’ ao presidente Lula, que fez mais pelo Amazonas em seis meses do atual governo, que o ‘vendedor do kit de joias surrupiadas’ do patrimônio da União, no exterior. Dos 36 vereadores, 23 votaram a favor do repúdio ao presidente Lula.

O motivo foi a fala do presidente contra a política armamentista de Bolsonaro, feita na semana passada:

“Eu não quero ter arma dentro de casa para fazer bem, se eu tiver arma em casa é para me livrar de alguém. E tem gente que gosta, que sai armado mostrando que é poderoso. É um covarde. Quem anda armado é um covarde, tem medo”. Em outro trecho completa “O Brasil não era assim, [foi] depois que apareceu alguém querendo armar o povo brasileiro. Quem é que quer comprar arma? É o crime organizado e algumas pessoas que não querem fazer bem para ninguém”, disse Lula.

Repúdio dos trabalhadores

Da mesma forma, a CUT Amazonas vem a público com uma dura ‘nota de repúdio’ aos vereadores bolsonaristas de extrema direita, que no entendimento dos diretores de sindicatos, estão promovendo mecanismos para ampliar a já insuportável violência na cidade de Manaus.

Leia a Nota de Repúdio da CUT:

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