
Impactos causados pelas mudanças climáticas e fatores como desmatamento e queimadas, por exemplo, contribuem para a alteração do regime hidrológico dos rios que, desde o ano passado, estão com ritmo acelerado de descida.
O período de seca em 2023 foi intenso e, para este ano, a previsão é de uma nova seca severa neste segundo semestre. Populações de comunidades isoladas foram orientadas a mudarem de moradia, como forma de evitar prejuízos, como a falta de alimentos e remédios e até mesmo água potável.
De acordo com o Serviço Geológico do Brasil, entre os dias 21 de maio e 19 de junho, a bacia do rio Amazonas apresentou quadro de chuvas abaixo do esperado em grande parte da região.
Os principais déficits foram registrados nos afluentes Purus e Madeira, que apresentam níveis abaixo da normalidade. Aripuanã, Beni, Coari, Guaporé, Içá, Japurá, Javari, Ji-Paraná, Juruá, Jutaí, Mamoré, Marañon, Napo, Tefé, Ucayali e o curso principal do Solimões também encontram-se abaixo do esperado.