O Caso Rotta vem se complicando, mais ainda depois que o governador Amazonino Mendes (PDT), fez questão de anunciar em coletiva que ‘a ovelha desgarrada da prefeitura’ Marcos Rotta (ex-PSDB), será uma espécie de novo prefeito da cidade de Manaus, na sua gestão.
A única incumbência do ‘novo prefeito’, ou gestor da Secretaria da Região Metropolitana de Manaus, no entanto, é asfaltar toda a cidade de Manaus. Todas as ruas, avenidas, becos e ruelas e, só. Na concepção de Amazonino será o Prefeito do asfalto. Ou seja, Rotta deve remover todo o asfalto das ruas e re-asfaltar novamente, ou algo assim. Embora essa seja uma incumbência do prefeito da cidade.
Mas, como todos sabem, nem Amazonino e nem o Marcos Rotta não estão nem um pouco preocupados com o bem estar da população, mas resolvendo uma ‘pendenga’ particular entre eles e o prefeito eleito Arthur Virgílio Neto (PSDB), que tem um filho colocado como candidato a vice prefeito de outra chapa de oposição, a contragosto dos dois.
Candidatos do asfalto
Infelizmente, entra ano e sai ano, entra eleição e sai eleição os prefeitos e governadores do Amazonas só prometem asfaltar a cidade, nunca eles falam de saneamento básico, calçamento, saúde, educação e da segurança, que nesse governo não saiu do relatório do ex-prefeito de Nova Iorque Rudolph Giuliani e, enquanto isso, todos os recordes de violência estão sendo batidos no Amazonas.
Mas para que asfaltar Manaus novamente, quando deveriam melhorar a urbanização, aberturas de novas vias capazes de desafogar o trânsito, resolver o problema dos transportes públicos. Se fosse um tapa buracos, ainda assim seria aceitável.
Amazonino prefeito
Até a semana passada Amazonino vinha repetindo, insistentemente, que era ele quem iria asfaltar Manaus, agora é o Rotta quem vai levar a culpa, quando nada der certo. O que Amazonino não explicou, é onde conseguiu tanto dinheiro para comprar asfalto e quem são as fornecedoras de asfalto? A quem as fornecedoras estão ligadas?
Outra: se tem tanto dinheiro para asfaltar, porque então não tem dinheiro para comprar medicamentos para os hospitais, equipamento para as polícias trabalharem no combate ao crime. Além do interior, que está abandonado por falta de repasses de verbas.
