A velha raposa da política amazonense está se despedindo no próximo domingo (28), saindo pela porta dos fundos do governo sem aceitar a derrota como um processo democrático normal.
Amazonino Mendes (PDT), que esteve governando interinamente o Estado, dá os últimos suspiros em sua corrida eleitoral adotando velhas atitudes que já não pegam mais junto aos eleitores.
Para sacramentar a sua campanha de divagações, foram espalhados na manhã desta sexta-feira (26), na Avenida Camapuã, zona norte de Manaus, vários panfletos apócrifos denegrindo a imagem de seu adversário, Wilson Lima (PSC).
São essas e outras questões que também atropelaram a imagem de Amazonino Mendes nesse pleito. No debate realizado na noite desta quinta-feira (25) em uma emissora de TV local, Amazonino não teve embasamento de dados sobre a realidade social e econômica do Estado, bem como não assumiu a irresponsabilidade de sua má gestão.
Durante o debate, o pedetista se limitou a fazer saudações de suas obras no passado e chegou a ser utópico em alguns assuntos.
Amazonino afirmou que, em quatro anos, finalizaria as obras da BR 319 sem esclarecer as articulações e propostas socioeconômicas e políticas entorno do projeto.
Esse cenário da decadência já se desenhava há muito tempo. Mas a vaidade pelo poder não deu espaço para a voz da consciência. Amazonino já vislumbra o barco naufragando com sua equipe de secretariado e continua acreditando no sonho da “virada”.