Ambientes aquáticos da Amazônia são avaliados com pesquisa apoiada pelo governo estadual

Foto: Divulgação

Os efeitos da ação do homem em três igarapés de Manaus e em Unidades de Conservação (UCs) serão analisados em um projeto apoiado pelo Governo do Amazonas, via Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam). O objetivo é avaliar a saúde de peixes e tartarugas em ambientes aquáticos da Amazônia.


Intitulado “Biomonitoramento de ambientes aquáticos da Amazônia: abordagem com biomarcadores de exposição e efeito”, o estudo é coordenado pela pesquisadora Fabíola Domingos Moreira, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). “Trabalhamos em três vertentes. A avaliação da saúde de tartarugas em unidades de conservação, a avaliação da saúde de peixes expostos a água de igarapés urbanos de Manaus e a avaliação das concentrações de alguns metais em peixes coletados dentro e fora de unidades de conservação da Amazônia”, explicou.

As pesquisas foram realizadas nos igarapés localizados no Conjunto Nova República; na Universidade Federal do Amazonas (Ufam); no Inpa Campus III; bem como no Lago Catalão em Manaus; na Reserva Biológica do Abufari (REBIO-AB), em Tapauá (distante a 449 quilômetros da capital); e na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Piagaçu-Purus (RDS-PP), que abrange os municípios de Anori e Beruri (respectivamente, a 195 e 173 quilômetros de Manaus), e de Tapauá.

Entre as espécies analisadas estão o tracajá e peixes, como bodó, aracu e peixe-cachorro. Além disso, foi selecionada uma espécie representativa dos ambientes de Igarapé, o acará. A pesquisa indicou ainda os impactos negativos da poluição urbana sobre esse tipo de peixe.

Conforme o estudo, os efluentes gerados (resíduos provenientes das atividades humanas) no dia a dia e nas atividades industriais precisam ser coletados, tratados e descartados adequadamente. Para isso, é necessário conscientizar a população e implementar programas de reutilização e reciclagem de forma efetiva.

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