Arsam fiscaliza ruas sem água na zona norte de Manaus

Foto: Divulgação

O Departamento de Fiscalização de Saneamento da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Concedidos do Amazonas (Arsam) realizou, nesta quinta-feira, 6 de julho, uma fiscalização surpresa em mais de dez ruas nos bairros Santa Etelvina e Terra Nova, na zona norte de Manaus. A ação teve como base a denúncia de líderes comunitários sobre o abastecimento de água prestado pela concessionária Manaus Ambiental. Segundo a denúncia, o fornecimento estava irregular há mais de 40 dias.


Os engenheiros reuniram os moradores representantes das ruas Coronel Monteiro, Coronel Danísio, Sargento Pinheiro, Rua do Areal, Rua das Flores, Rua Jasmim, Rua da Saudade, Rua Matrinxã, Comunidade Jardim Fortaleza, Comunidade Santa Tereza, Ingá, Piquiá, Bacaba e Cumaru (Santa Etelvina), Gilberto Mestrinho, Manicoré e Manaquiri (Terra Nova) para constatar o abastecimento intermitente dessas áreas, que devem ter o fornecimento de água 24h.

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De acordo com os moradores, cadastros foram realizados, hidrômetros instalados e as contas já chegaram na maioria das residências. No entanto, o abastecimento ocorria apenas uma vez por dia, inclusive na madrugada, por um período mínimo de apenas 1h. Foi realizada inspeção técnica, solicitada pela Arsam imediatamente à equipe operacional da Manaus Ambiental para medição da pressão da água dessas localidades e identificação de vazamentos. Em seguida, o abastecimento foi normalizado no Santa Etelvina.

Nas ruas do Terra Nova III, foram identificados vazamentos já corrigidos, mas recapeados de maneira precária, impedindo até a passagem de ônibus em duas ruas. A Manaus Ambiental também atendeu à solicitação da agência e iniciou os trabalhos de recapeamento adequado.

Orientação – A Arsam realizou orientação de consumo por meio da cartilha Direitos e Deveres dos Usuários, que ensina como acompanhar e controlar o consumo de água através do medidor, e solicitou o monitoramento do serviço de abastecimento por uma semana. Além disso, irá negociar a hidrometração sistemática, por 90 dias, para adaptação de consumo, por parte dos usuários. O próximo passo será a renegociação das faturas, referente ao período desabastecido.

“Foram executados novos serviços de melhorias em adutoras e construídas elevatórias, para aumentar a vazão de água, ou seja, não pode faltar abastecimento nessa área. As providências já foram tomadas e a nossa prioridade, que é normalizar o abastecimento, já foi atendida. Vamos renegociar as contas do período em que o serviço não foi prestado com qualidade, uma obrigação da concessionária que não estava sendo cumprida”, declarou o engenheiro chefe do Departamento de Fiscalização, Jorge Carésto. Ele também irá solicitar análise da qualidade da água e a revisão das faturas dos beneficiários do Bolsa Família, que devem estar inclusos no critério de tarifa social.

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