Associação indígena passa a oferecer cogumelos para marca de alimentos naturais e orgânicos

Foto: Moreno Saraiva Martins/@socioambiental

Manejando a floresta de forma sustentável, o povo Yanomami coleta 15 espécies de cogumelos que agora estão presentes no novo arroz especial da marca, promovendo uma relação de comércio ético e transparente que protege a floresta amazônica.


São Paulo, abril de 2022 – A Terra Indígena Yanomami, localizada numa área contínua entre o norte do estado do Amazonas ao noroeste de Roraima, na bacia do Rio Negro, é a maior do Brasil na conservação de áreas de florestas protegidas. Esse território indígena e o povo Yanomami sofrem com as pressões do desmatamento e do garimpo ilegal de ouro. Para os Yanomami, este território é uma entidade viva, fundamental para o equilíbrio do planeta e que, infelizmente, está em risco nos dias atuais.

Com isso, são ainda mais importantes os mecanismos de proteção desse território para a garantia dos recursos necessários para a sobrevivência do povo e também para a conservação da Amazônia em pé, que contribui com o equilíbrio ambiental de todo planeta. Por isso, as ações de coleta, processamento e comércio ético do Cogumelo Yanomami são importantes e dão visibilidade à luta das comunidades indígenas, além de reforçar que é possível coexistir com uma economia que gera vida em vez de mortes.

Foto: Moreno Saraiva Martins/@socioambiental

Sabendo da importância de se manter a floresta em pé, Mãe Terra, marca pioneira no segmento de alimentos naturais e orgânicos no Brasil, que desde sua fundação em 1979 tem em seus princípios a valorização de ingredientes nativos do Brasil e pequenos produtores, se uniu com diversos parceiros, como Hutukara Associação Yanomami, a rede Origens Brasil® e o Instituto ATÁ, através de uma relação ética e transparente, para trazer um arroz 7 grãos para risoto com cogumelos da Amazônia brasileira, coletados de forma sustentável.

O Ritto com Cogumelo Yanomami traz uma mistura de 15 espécies de cogumelos coletados por indígenas Sanöma, parte do povo Yanomami. Com um sabor delicioso e suave, os cogumelos alimentam o corpo, a alma e ainda ajudam a manter a floresta em pé. Essa é a primeira mistura de cogumelos nativos da Amazônia colocados no mercado brasileiro, sendo comercializados pela associação Hutukara Associação Yanomami, que atua na defesa dos direitos constitucionais do povo Yanomami e exerce um papel fundamental na comercialização de produtos sustentáveis desenvolvidos pela comunidade.

Foto: Moreno Saraiva Martins/@socioambiental

Todos os parceiros nessa iniciativa integram a rede Origens Brasil®, que cria e mantém relações comerciais que contribuem para o bem-viver do povo Yanomami e a conservação da Terra Indígena Yanomami. A rede é reconhecida e premiada pela ONU por promover negócios sustentáveis na Amazônia em áreas prioritárias de conservação, com garantia de origem, transparência, rastreabilidade da cadeia produtiva e promovendo o comércio ético.

Além do Cogumelo Yanomami, a Mãe Terra conta em seu portfólio com outros ingredientes da Amazônia. Eles ajudam na conservação da biodiversidade local, ajudando a manter a floresta em pé. Alguns exemplos são: o Camu Camu, a Castanha do Pará, Açaí e Cupuaçu, além de ingredientes de outros biomas, como o Cacau da Mata Atlântica. A empresa também integra em sua produção o babaçu, o açaí, abacaxi, mandioca, entre outros ingredientes nativos do Brasil.

Sobre Mãe Terra

Mãe Terra é uma empresa B, comprometida com o bem estar social e ambiental. Acreditamos que a mudança começa pelo nosso prato. Por isso, a marca tem paixão em produzir alimentos naturais e orgânicos que mudam o corpo, a alma e a nossa mãe Terra.

Os 7 princípios da Mãe Terra, são:

1. Alimentos gostosos feitos com afeto;
2. Integral de verdade, naturalmente nutritiva;
3. Orgânicos, cada vez mais;
4. Livres de transgênicos e pozinhos artificiais;
5. Privilegiando os pequenos produtores;
6. Valorizando os ingredientes nativos do nosso Brasil ;
7. Vegana, aqui só tem ingredientes vegetais.

Sabemos que não somos perfeitos, mas nos esforçamos para alimentar a mudança. #AlimenteaMudanca.

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