Boletim não registra nenhum caso de microcefalia em bebês, em Manaus

A realização de exames sobre o existência do Zika/Foto: José Nildo

Foi divulgado no início da noite de ontem, terça-feira (23), o 20º boletim epidemiológico de febre do zika vírus, em Manaus, com data referência de 22 de fevereiro, registrando 597 casos suspeitos do zika vírus, na capital, de cujo total, 55 casos foram confirmados, sendo 17 casos em gestantes, não sendo constatado nenhum caso de microcefalia em bebês, por associação à infecção.
“Houve um acréscimo no número de grávidas confirmadas para o zika vírus, porém não há confirmação de microcefalia nesses bebês. É um momento de muito cuidado e estamos oferecendo toda a assistência a essas mães e seus bebês”, garantiu o secretário municipal de Saúde.


Dos casos analisados, 162 foram descartados, sendo 18 deles em gestantes. Outros 380 casos permanecem em investigação e, desse total, 75 são em gestantes. Os resultados foram enviados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) de um lote que somou mais de 70 amostras.

Acompanhamento para gestantes

“Não há motivos para pânico, pois a rede está preparada para dar o acompanhamento necessário”, ressaltou Homero de Miranda Leão, adiantando que as áreas técnicas da Atenção Primária e da Vigilância Epidemiológica firmaram estratégias para o monitoramento das gestantes com suspeita de zika vírus. Tudo isso com a criação do Fluxo de Atendimento da Grávida Suspeita, que inclui a prioridade no atendimento, os exames necessários a partir do primeiro atendimento, o acompanhamento pelo obstetra em unidades de referência, entre elas 15 unidades básicas de Saúde, e o encaminhamento para o Pré-natal de Alto Risco.

Os exames de destaque são as sorologias para dengue e chikungunya, PCR para zika vírus, e STORCH, onde estão inseridos os exames para sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes, além da ultrassonografia, todos sendo realizados em sete unidades.

Outro fluxo importante é o acompanhamento pós-parto. Caso seja identificada microcefalia, o recém-nascido terá seu atendimento nos Ambulatórios de Seguimento do Bebê de Risco, implantado em nove unidades de saúde.

Denúncias e brigadas

O boletim epidemiológico traz, ainda, os registros de denúncias ao Disque-Saúde 0800 280 8 280. Já foram 2.343 denúncias de locais com possíveis criadouros de Aedes e 1.314 executadas por equipes de endemias.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) também implantou 724 brigadas de combate ao Aedes, totalizando 2.718 pessoas capacitadas.

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