Brasileiros querem boliche nos Jogos Olímpicos 2022

Boliche foi demonstração nos Jogos de Seul 1988 -Foto: Alexandre Loureiro/COB - 23.7.2019

Disputado apenas como esporte de demonstração nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, o boliche encerra sua participação nos Jogos Pan-Americanos Lima nesta terça-feira (30). O fim das competições em Lima deixa para os atletas brasileiros a lamentação de que não voltarão a se reunir para disputar os Jogos de Tóquio 2020.


O brasileiro medalhista de ouro em Toronto 2015 e de bronze em Guadalajara 2011, Marcelo Suartz, avaliou que os Jogos Pan-Americanos são as olimpíadas dos jogadores de boliche. “Ser campeão olímpico é um dos meus sonhos”, afirmou ele, que ainda acredita na possibilidade de a modalidade retornar por definitivo nas Olimpíadas.

O COI (Comitê Olímpico Internacional) chegou a avaliar a reinclusão do boliche nos jogos de Tóquio, mas optou por manter a modalidade de fora da disputa. Agora, a esperança é de que o retorno aconteça em 2024.

“Quem sabe volta em Paris 2024 ou em Los Angeles 2028. Eu vou estar na luta, sou jovem e vou me manter em forma para agarrar essa oportunidade quando ela surgir’, avaliou Suartz. Ele segue na luta pela manutenção da medalha dourada conquistada há quatro anos.

Boliche foi demonstração nos Jogos de Seul 1988 -Foto: Alexandre Loureiro/COB – 23.7.2019

Roberta Rodrigues lembrou que na briga pela reinclusão da modalidade nas olimpíadas ela e Suartz chegaram a participar, em 2015, de uma demonstração no Japão. “A gente tem esperança ainda”, afirmou.

Filho do único jogador de boliche brasileiro a disputar uma olimpíada, Bruno Costa avaliou que a modalidade precisa ser repensada para que a modalidade volte ao calendário do maior evento esportivo. “É um esporte que demora. Um dia de jogo demora até três horas e tem muito número, o que torna o esporte difícil de ser acompanhado”, explicou.

Para Stephanie Martins, é frustrante a ausência da modalidade na disputa olímpica e destacou a falta de interesse popular pelo esporte. “Eu treino em São Paulo e as pessoas passam reto. Eles vêm até a minha pista, olham, dão e volta e seguem o caminho deles”, lamentou ela.

Fonte: R7

Artigo anteriorAnticorpos e testes para detecção de malária são desenvolvidos no Amazonas
Próximo artigoEstranho silêncio do general Mourão desde o estouro do ‘VazaJato’

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui