Campelo quer justificativas do SINDCAM para o aumento dos combustíveis

Álvaro Campeo(D) reunido com Ericck Franco, sobre aumento dos combustíveis/Foto: Robervaldo Rocha
Álvaro Campelo(D) reunido com Ericck Franco, sobre aumento dos combustíveis/Foto: Robervaldo Rocha

O representante e advogado do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Amazonas (Sindcam), Erik Franco de Sá, prometeu na manhã de hoje, segunda-feira (30), durante reunião com o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal de Manaus (COMDEC/CMM), vereador Álvaro Campelo (PP), apresentar, até a próxima quinta-feira (03), justificativa para o aumento concedido no preço do litro da gasolina na capital amazonense.

De acordo com o advogado, apesar do Sindcam não ter controle sobre os preços, ele irá fazer uma pesquisa para justificar o aumento. “Gostaria de deixar bem esclarecido que o sindicato dos postos de combustíveis não controla preços. Os preços no Brasil são livres, o mercado se alto regulamenta. O que vou buscar junto a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e junto a federação é alguma causa para esse aumento que ocorreu agora. Na verdade, o sindicato não controla isso, apenas vou pegar informações para repassar ao vereador”, esclareceu. Ainda segundo Franco de Sá, as informações não foram apresentadas nesta reunião, devido ele ter sido avisado da mesma na última sexta-feira (27).


Segundo o presidente da COMDEC/CMM, vereador Álvaro Campelo, apesar do reajuste no preço do litro da gasolina não ser abusivo, é preciso que os donos de postos deem uma justificativa. “A comissão tinha que ter um posicionamento, e a resposta é que não há nenhuma justificativa para esse aumento. Foi dado o prazo até quinta-feira para que eles apresentem formalmente, já que ele ficou responsável em fazer uma pesquisa para verificar o que ocorreu – e a partir de quinta, quando nós tivermos esse posicionamento por escrito oficial do sindicato, os órgãos de defesa do consumidor, tanto a comissão quanto o Procon Municipal e Estadual, vão preparar uma ação. Nós estamos pensando inicialmente já fazer uma blitz de fiscalização para autuar esses postos dado o fato de ser injustificado esse aumento. Pedindo uma liminar para que esses preços voltem ao patamar inicial”.

“O reajuste não é abusivo, por ser um aumento de 3,25%, mas certamente nos parece injustificável. Já que não há um posicionamento do Governo Federal ou da Petrobrás para o aumento, muito pelo contrário o Governo Federal no mês de maio, disse que não haveria aumento tanto em combustível quanto em energia elétrica”, finalizou.

Os empresários elevaram, o valor do combustível que passou a custar, em média, R$ 3,18, embora alguns estabelecimentos estejam comercializando o produto a R$ 3,19.

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