Casal que matou e enterrou corpo de venezuelana em Presidente Figueiredo é preso

Foto: Recorte

AMAZONAS | O delegado Valdinei Silva confirmou na noite, sexta-feira (5) a morte a artista circense venezuelana Julieta Inés Hernández Martínez, de 38 anos, e que um casal foi preso suspeito de participação na morte da jovem, em Presidente Figueiredo.


O titular da 37° Delegacia Interativa de Polícia (DIP) confirmou que os os suspeitos revelaram em depoimento que a causa da morte de Julieta foi por asfixia. O corpo da artista já foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML).

Ainda conforme o delegado, Julieta pernoitou na casa desse casal, que fica próxima a famosa corredeira do Urubuí. O local serve de apoio para pessoas que transitam de bicicleta e/ou a pé, pela BR-174.

Para quem conhece a região, o local da casa fica a 50 metros da corredeira do Urubui. É um restaurante abandonado que os ‘hippies e andarilhos’ ficam quando estão em trânsito pela cidade.

Foi nesse local que o crime teria ocorrido. Após isso, o casal teria enterrado a artista circense em uma cova rasa, onde o corpo foi encontrado pelos policiais civis do 37° DIP. O que teria motivado o crime ainda não foi revelado.

Falta de segurança

A gravidade deste crime no Parque do Urubui, no coração da cidade, intensifica ainda mais a preocupação para os habitantes de Presidente Figueiredo.

“Este não foi um incidente isolado na BR-174, ele aconteceu dentro da cidade, onde recebemos visitantes e muitos turistas. A situação é alarmante, considerando que Presidente Figueiredo é um município metropolitano com um potencial turístico significativo”, lamenta o dono de restaurantes, comercio e ex-secretário de Turismo, Paulo Lins.

Paulo Lins foi secretário de turismo de Presidente Figueiredo, no período de 2018 a 2020, época que existia o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), que mantinha reuniões estratégicas para combater questões como drogas, prostituição, entradas e saídas de veículos sempre monitorados por câmeras de vigilâncias.

De acordo com o ex-secretário, as intervenções dos CICC, criou um ambiente tranquilo em todo o município, onde as pessoas podiam visitar praças, cachoeiras e os atrativos da cidade, sem temer a violência. “A cidade era pacata, e a integração entre os órgãos de segurança desempenhava um papel fundamental nesse cenário. É crucial retomar e fortalecer essas práticas para devolver a tranquilidade à comunidade”, alertou.

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