Catadores denunciam a existência de lixeira clandestina no ramal do Brasileirinho

Vereador Everaldo Farias(PV)/Foto: Arquivo

Mais uma denúncia de lixeira clandestina na cidade, chegou à Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Manaus, hoje (02), através de um grupo de catadores, que registrou, em fotos e vídeos, a atividade irregular no ramal do Brasileirinho, no Distrito Industrial 2.
A denúncia será encaminhada para a Delegacia de Meio Ambiente junto às outras que se encontram na comissão. Em paralelo, elas vão compor um relatório sobre lixeiras clandestinas a ser enviado ao Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM) até o final deste mês.


O presidente da Comissão de Meio Ambiente, vereador Everaldo Farias (PV), afirmou que, a partir de agora, todas as denúncias que chegarem ao parlamento serão encaminhadas diretamente para a Delegacia. “Nós vamos utilizar a prática de, a partir de agora, fazermos a denúncia à Delegacia do Meio Ambiente, para que ela possa abrir o inquérito e possa começar a trabalhar no sentido de punir essas empresas e punir aqueles que estão depositando seu resíduo sólido naquela localidade, a exemplo do que foi feito nos três últimos lixões”, destacou. Participaram também da reunião, nesta quinta-feira, os vereadores Massami Miki (PSL) e Professor Bibiano (PT), membros da comissão técnica da Casa.

O representante da Ordem dos Advogados do Amazonas (OAB/AM), Ricardo Gomes, foi enfático ao dizer que a fase de Audiências Públicas para debater o tema já foi esgotada e que agora é o momento de partir para as ações de combate a esses lixões. “A gente só não pode mais fazer a décima nona audiência pública, porque daqui a pouco vamos fazer a vigésima e nada acontece. A partir daqui, temos que delimitar um cronograma de quando serão encaminhadas as representações e ações, porque hoje existe sonegação fiscal, enriquecimento ilícito e, é claro, uma formação de um cartel, que é crime, e isso é uma organização criminosa, então precisamos puxar o freio de mão disso. Manaus precisa um pouco mais de respeito”.

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