Cheiro da Morte: flor-cadáver volta a desabrochar e atrair multidões

Foto: Divulgação

Você já ouviu falar da “flor-cadáver”? Essa planta é nativa das florestas de Sumatra e Java e, conforme já comentamos em matérias anteriores aqui do Mega Curioso, como o próprio nome sugere, ela exala um odor bastante forte e nada, NADA, agradável.


Outras curiosidades interessantes sobre o exemplar é que ele pode atingir até 3 metros de altura, o nome científico da espécie é Amorphophallus titanum — que, traduzindo, significa “pênis deformado gigante” (pois é…) —, e ele pode demorar mais de uma década para florescer. Aliás, depois que esse tão esperado e fedorento evento acontece, a flor dura no máximo 48 horas. Sendo assim, o desabrochar dessas plantas é um espetáculo bastante raro.
Evento raro

De acordo com Michelle Starr, do site Science Alert, a flor-cadáver que se encontra em exposição no Jardim Botânico de Nova York desabrochou no final de junho e, como você bem pode imaginar, o evento atraiu uma enorme multidão. O mais legal é que o pessoal da instituição instalou câmeras no local, capturou todo o processo e divulgou um time-lapse que condensa a coisa toda em apenas 1 minuto (livre de odores). Assista a seguir:

Mas deixe a gente contar o que acontece quando a flor-cadáver desabrocha — porque, acredite, a liberação do cheiro fedorento é apenas uma etapa do processo e tem uma razão para acontecer! Segundo Michelle, ao desabrochar, a planta expõe um longo talo (que, cá entre nós, lembra um falo) chamado espádice que, por sua vez, fica coberto de florezinhas pequeninas.

Foto: Divulgação

E você reparou na “superpétala” que fica ao redor do talo e se abre durante o desabrochar? Na realidade, em vez de pétala, se trata de uma espécie de folha modificada chamada bráctea que tem como função atrair polinizadores.

Aliás, além do “petalão”, o fedor — que lembra o de um animal morto — é exalado para atrair besouros e mosquitos, que são bichos que geralmente se alimentam de carcaças em decomposição e agem como polinizadores da flor-cadáver. Esses insetos, então, pousam sobre e perambulam pelas flores que cobrem o talo e, enganados pelos subterfúgios da planta, acabam polinizando a Amorphophallus titanum. Fascinante, você não concorda?

Voltando ao Jardim Botânico de Nova York, a última vez que a flor-cadáver desabrochou por lá foi há dois anos, ocasião em que o exemplar floresceu pela primeira vez desde que a muda chegou à instituição, em 1939 — e nós do Mega compartilhamos uma notícia sobre o acontecimento por aqui.

Fonte: 24horasNews

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