Iniciada ontem, quinta-feira (25), a cargo do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conede), em parceria com a Assembleia Legislativa do Amazonas, a II Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com deficiência, no auditório deputado Belarmino Lins, contando com palestras, plenárias e, ao final, hoje, sexta-feira, com apresentação de propostas.
No primeiro dia da II Conferência, participaram representantes de entidades governamentais e não governamentais, como Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Prefeitura de Manaus, Governo do Estado, Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Associação Deficientes Físicos do Amazonas (Adefa) e Conselhos Municipais de Borba e Tefé.
De acordo com o presidente do Conede, Mario Célio Ferreira, o objetivo da Conferência é fazer um balanço dos avanços feitos para a classe desde a primeira edição do evento – realizada em 2012 – e uma discussão sobre as dificuldades ainda encontradas pelos PCDs. “A nossa intenção é proporcionar um ambiente de discussão e debate propício para as pessoas com deficiência, seus cuidadores e todos os envolvidos na política pública para a pessoa com deficiência e buscar soluções para as dificuldades que ainda são enfrentadas junto aos agentes públicos”, explicou.
Na opinião do cadeirante Raimundo Marques, presidente do Conselho dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Borba (a 151 km de Manaus) a grande melhoria é notada na acessibilidade. “A inclusão de rampas de acesso já facilitaram muito a vida dos cadeirantes, mas em termos de locomoção em viagens, ainda é um fator a ser melhorado, pois os barcos não oferecem adaptação adequada para os cadeirantes”, ressaltou.
Na abertura dos trabalhos a secretária Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh), Goreth Garcia Ribeiro, e a secretária Estadual de Pessoas com Deficiência (Seped), Vânia Suely, destacaram as ações feitas pela Prefeitura e pelo Governo do Estado em prol das pessoas com deficiência, como a disponibilização de ônibus de transporte adaptados para transporte de deficientes para fisioterapia, consultas médicas e afins (Programa Transporta) e a adaptação de casas e moradias populares.
