Depois de alguns telefonemas e muitas conversas, eu e o jornalista Sebastião Reis saímos do prédio do jornal “Estado do Amazonas” para ter uma conversa com o dono da Editora Novo Tempo, Carlos Edson.
A pauta: nossa ida para o jornal Correio Amazonense que estava sendo preparado pelo grupo do ex-governador Amazonino Mendes para entrar no mercado em Manaus.
As instalações do “Correio” ficavam na mesma rua do ‘Estadão”, portanto, em dez minutos chegamos ao local. A primeira imagem do prédio era das melhores e isto iria se confirmar em todas as dependências. Impressora nova e computadores novos, espaço apropriado na redação e em outros setores.
Reis havia me dito que estava cansado de esperar os novos equipamentos e condições de trabalho anunciadas pela Família Garcia e que achava melhor o nosso deslocamento para o outro projeto onde teríamos as sonhadas condições de trabalho.
A conversa rolou fácil. Conhecemos as dependências gerais e ficamos bem impressionados com o espaço da redação onde estavam sendo instalados os computadores. Tudo nos levava a imaginar que nossos dias seriam bem produtivos na nova empresa.
O acordo de salário também aconteceu sem dificuldades. O acerto definia que Sebastião Reis seria o Diretor de Redação e eu Editor Executivo, ou seja, iríamos manter as mesmas as funções que estávamos exercendo há uns dois anos no “Estado do Amazonas”.
Ficou definido que Reis levaria nossa decisão ao Grupo Garcia e no dia seguinte eu começaria a dar expediente no Correio Amazonense. Um telefonema no outro dia, no entanto, iria mudar esse cenário… mas esta é uma história mais para a frente…
*Cláudio Barbosa é jornalista e analista político.
